Mauro sobre pedido do Fla: ‘Ação contra CBF é positiva’

Jornalista elogiou a iniciativa de pedir a paralisação do Brasileiro durante a Copa América

Mauro sobre pedido do Flamengo: Ação contra CBF é positiva
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

O pedido do Flamengo para paralisar o Campeonato Brasileiro segue repercutindo. O jornalista Mauro Cezar falou sobre o caso. Mauro defendeu a ação do Fla que pede a suspensão do Brasileirão durante a Copa América. O jornalista disse, no quadro “Fala Maurão”, que considera positivo a contestação do clube frente à CBF.

“O mais importante disso tudo é o clube questionando a CBF e o seu calendário, porque tudo isso acontece em função da CBF com seu calendário, a não ser que a CBF não tivesse sintonia com a Conmebol, mas tem, tanto que a Copa América acabou vindo para o Brasil quando a Argentina pulou fora. A Conmebol e a CBF andam juntas, e o calendário feito pela CBF impede que os clubes contem com seus jogadores que custam milhões quando convocados para servir as seleções dos países que disputam a Copa América. Isso é absolutamente absurdo”, ressaltou Mauro.

O comentarista aproveitou para criticar o calendário do futebol brasileiro e a omissão dos clubes diante às Federações.

“Muitos de nós até já nos acostumamos, de certa forma, com essa rotina bizarra em que os campeonatos não são interrompidos porque o calendário é inchado, e é inchado porque existem estaduais muito longos, e continuam longos porque a CBF não quer bater de frente com as federações estaduais, que formam o colégio eleitoral da CBF. Tudo é muito claro, e os cubes pagam a conta”, acrescenta.

Mauro acredita que a ação do Fla não será aceita:

Mauro elogiou a iniciativa flamenguista mas fez ponderações. Para ele, a medida não será aceita no tribunal.

“Mas, em geral, os clubes são subservientes à CBF. Quando um deles, caso do Fla, resolve recorrer, isso é positivo. Mas pouco provável que seja acatado. Mas só o fato de o clube reagir, é um ponto positivo, um clube questionando o calendário. Outros deveriam fazer o mesmo, para que, um dia, alguém tente mudar minimamente essa situação ridícula”, analisa.