Depois do anúncio da liberação do público em três jogos do Flamengo no Maracanã, muitos começaram a discutir sobre a questão da “isonomia” entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. De acordo com o comentarista Renê Simões, o assunto é importante, porque a torcida do Flamengo no Maracanã faz muita diferença. A fala aconteceu durante o programa ‘Os Donos da Bola’ (Band), desta quinta-feira.
“Eu sou muito amigo do Marcelo Paes, Presidente do Fortaleza. E o ouvi dizendo: ‘Eu quero público, não importa o que pensem’. Mas lá [reunião da CBF], ele votou com tudo mundo, porque ele quer igualdade. Se o [Estado] Ceará não permite que o Fortaleza jogue com público, ele [Marcelo Paes] acha desigual que você vá num outro Estado e jogue com o público. É desigual. Você pegar o Flamengo num Maracanã vazio é uma coisa. Você pegar o Flamengo com a torcida empurrando o time é outra coisa”, disse Renê Simões.
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Quanto ao Ronaldo Castro, ele reforçou o lado do Grêmio na discussão. Segundo o comentarista, o Presidente do clube de Porto Alegre tem razão em ser contrário à presença de público na Copa do Brasil.
“Tem outro detalhe: o presidente do Grêmio está contra esse público no jogo entre Flamengo e Grêmio. Na minha opinião, não vai ter público porque o STJD vai vetar. Mas o Presidente do Grêmio está coberto de razão. Porque quando ele jogou em Porto Alegre não teve público. Por que vai ter público quando o Grêmio jogar aqui no Rio? Aí, é desigualdade. Eu concordo”, complementou Ronaldo Castro.
O retorno do público nos jogos do Flamengo
Dessa forma, a Prefeitura do Rio de Janeiro usará essas três partidas no Maracanã como eventos-testes. Além disso, elas terão um aumento progressivo de capacidade: 35% na partida contra o Grêmio pela Copa do Brasil, 40% contra o Grêmio pelo Campeonato Brasileiro e 50% contra o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores.
No entanto, a situação não para por aí. Isso porque o Grêmio anunciou que não vai jogar a partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil caso tenha público no Maracanã. Ainda mais, tanto a CBF quantos os demais clubes da Série A do Campeonato Brasileiro se posicionaram contrários à liberação do público nas partidas do Mais Querido.