Jornalista diz que ‘falta de público dificulta a vida do mandante que não tem um bom time’

Carlos Eduardo Eboli também criticou a diretoria do Flamengo pelo gramado ruim do Maracanã

Jornalista diz que 'falta de público dificulta a vida do mandante que não tem um bom time'.
Interior do Maracanã. Foto: Reprodução/Internet.

Com o anúncio da liberação do público em três jogos do Flamengo no Maracanã, o clube se viu no meio de uma situação polêmica. Isso porque apenas o Mais Querido terá o retorno do público no Rio de Janeiro. De acordo com Carlos Eduardo Eboli, o argumento de que o Flamengo precisa do seu torcedor para jogar bem não é válido. Durante a participação no programa “Redação SporTV” desta quinta-feira, o jornalista disse que a falta de público dificulta mesmo a vida do mandante, que não tem um bom time. Enfim, confira sua fala abaixo:

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“Eu acho que a falta de público dificulta muito mais a vida do mandante que não tem um bom time. Porque o mandante que tem bom time, ele naturalmente vai se impor dentro de campo. Podemos citar hoje o pivô de toda essa crise mais uma vez, que é o Flamengo. O Flamengo reclama que o time dele sente falta da torcida. Todo time sente falta da torcida. E alguns jogadores do Flamengo se alimentam muito dessa troca com o torcedor. Mas é um timaço. Que tendo um bom gramado,… inclusive não é o caso do Maracanã. O Flamengo tem melhor desempenho fora de casa muitas vezes, porque tem um gramado melhor do que no Maracanã. Disso a diretoria do Flamengo não fala. Não consegue cuidar daquele pasto, que é o gramado do Maracanã. O time ruim vai ter muito mais dificuldade, porque se apoia nesses fatores para equilibrar o jogo contra equipes mais fortes. Ele se apoia muito mais nos jogos em casa. Por exemplo, a Chapecoense que não venceu ainda e já completou o turno. A Chapecoense tem os 19 jogos e não venceu ainda no campeonato. Ela oferece aos visitantes o que há de melhor: um gramado excelente, uma temperatura ótima e não tem pressão que vem da arquibancada. Então, os caras vão na Arena Condá e vão deitar e rolar como têm feito no campeonato. Então, para mim o desequilíbrio está aí”, disse Carlos Eduardo Eboli.

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Dessa forma, a Prefeitura do Rio de Janeiro usará essas três partidas no Maracanã como eventos-testes. Além disso, elas terão um aumento progressivo de capacidade: 35% na partida contra o Grêmio pela Copa do Brasil, 40% contra o Grêmio pelo Campeonato Brasileiro e 50% contra o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores.

No entanto, a situação não para por aí. Isso porque o Grêmio anunciou que não vai jogar a partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil caso tenha público no Maracanã. Ainda mais, tanto a CBF quantos os demais clubes da Série A do Campeonato Brasileiro se posicionaram contrários à liberação do público nas partidas do Mais Querido.

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