André Rocha: ‘Com Marinho, Paulo Sousa pode manter estrutura tática do Flamengo’

Atacante chega para ocupar os espaços deixados por Michael e Kenedy

André Rocha: 'Com Marinho, Paulo Sousa pode manter estrutura tática do Flamengo'
Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo

Marinho é o primeiro reforço do Flamengo para a temporada. Com a saída de Michael e Kenedy, a diretoria rubro-negra correu e fechou a contratação do ex-santista. André Rocha, colunista do portal “UOL” analisou a chegada do atacante.

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“Na prática, porém, não faz muito sentido. Se a ideia é repor a saída de Michael, são atletas com características, funções em campo e momentos em suas carreiras completamente diferentes. No caso de entrar na lacuna deixada pelo retorno de Kenedy para o Chelsea, a única semelhança seria o costume de cortar da direita para dentro e finalizar com o pé esquerdo. Marinho é mais velho, menos intenso e versátil. Sem oferecer, por exemplo, a possibilidade de atuar como ala pela esquerda, em tese uma carência do elenco dentro das ideias de Paulo Sousa.”

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“Ou então o treinador português não pretende mudar tanto a estrutura tática do time, como sugeriram todas as análises sobre o perfil de Sousa desde que ele foi contratado. No 3-4-2-1 que costuma trabalhar na fase ofensiva, a função de Everton Ribeiro parecia desaparecer na proposta de jogo. Três defensores, dois volantes auxiliando na saída de bola, alas abrindo o campo e um trio ofensivo, podendo ser dois por trás de um centroavante mais típico ou um “enganche” atrás de dois atacantes. Funções que poderiam, em tese, ser ocupadas por Pedro, Gabigol, Bruno Henrique e De Arrascaeta.”

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“Paulo Sousa costuma se adaptar aos elencos que tem nas mãos e também à cultura de futebol dos países e dos clubes. Ele e sua comissão podem ter concluído que melhor do que mudar é aprimorar a dinâmica de jogo. No caso, com Everton Ribeiro. Ou Marinho, que não é exatamente um armador, mas basicamente ocupa os mesmos espaços, com movimentos parecidos,” concluiu André Rocha.