A situação do Flamengo segue complicada, após a derrota no último domingo para o Fortaleza os dias de paz que foram conquistados com a vitória no Fla-Flu acabaram. O baixo rendimento do Mais Querido fez a paciência do torcedor acabar totalmente.
Com uma semana livre para treinamentos, os jogadores do Flamengo não conseguiram desenvolver o seu jogo. O erro de passes simples era notório, Paulo Sousa foi muito criticado pelos torcedores que seguem pedindo a sua demissão.
Protestos contra Rodolfo Landim e Marcos Braz ecoaram alto no Maracanã, os dirigentes foram muito criticados e seguem sendo cobrados pelos torcedores que cobram mais atitudes com a atual situação que o Mais Querido vive.
Durante o programa ‘De Placa’, Bruno Formiga falou sobre a gestão do Flamengo. O comentarista afirmou que a cultura do Mais Querido é muito zoneada.
“Fica claro pra mim que a cultura do Flamengo hoje é zoneada e vai minar várias estratégias diferentes, Domenec tinha um perfil, o Rogério Ceni tinha um perfil, o Renato Gaúcho tinha perfil completamente diferente que teoricamente seria o mais alinhado com a direção e o Paulo é outra questão”, disse Bruno Formiga.
O comentarista ainda afirmou que Jorge Jesus em 2019, fez parecer que a diretoria do Flamengo era muito competente, quando na verdade era o contrário. Formiga exaltou o trabalho do Mister, e garantiu que os dirigentes viraram estrelas após os títulos.
“Volto a dizer a frase que já disse algumas vezes, o Jorge Jesus fez parecer que essa diretoria entendia de futebol e era competente, o Jesus se impôs e fez as coisas da sua maneira. A diretoria do Flamengo naquela altura permitiu, mas depois dos títulos quando os dirigentes viraram estrelas, começara a dar entrevistas, desfilar em carro aberto. Talvez hoje nem o próprio Jesus conseguiria ter o monopólio do vestiário porque os dirigentes não vão querer ser marionetes de treinadores, porque viraram grife”.
Por fim, Formiga relembrou que a diretoria assumiu dizendo que iria conquistar títulos e de fato fez. Mas inicialmente, o plano era manter Abel Braga no comando e a chegada de Jorge Jesus mudou as coisas no Mais Querido.
“Essa diretoria entregou em parte o que prometeu, porque disseram que iriam transformar a administração de um banco em troféus, e realmente entregou vários troféus. Só que quem abriu esse caminho foi o Jorge Jesus, acho que sem o Jesus isso não iria acontecer, porque o plano de governo da diretoria era com o Abel Braga, não tinha perfil de estrangeiro”.
