O Flamengo teve uma atuação muito ruim contra o Cuiabá. A equipe não teve criatividade para furar o forte bloqueio montado pelo adversário e quase não levou perigo ao gol do Walter. O gol mal anulado e o pênalti não marcado não devem ser usados como justificativa. Foi um jogo para ligar o alerta.
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Mauro Cezar Pereira participou do “Posse de bola” e classificou a exibição do Flamengo como ridícula. O jornalista ainda disse que Renato Gaúcho tem sérias limitações e não consegue fazer o time render o que se espera.
“Os técnicos brasileiros são muito fracos. A atuação do Flamengo foi ridícula e já tinha feito o mesmo contra o Grêmio. A dificuldade é crônica porque o time não é bem treinado. O Flamengo quando está completo, está mais inteiro com alguns jogadores que fazem a diferença e tem conjunto entre eles desde os tempos de Jorge Jesus e reativa algumas reações, alguns movimentos meio que no automático, mas você não percebe grande novidades. O Renato até conseguiu fazer com que o time fosse mais objetivo quando faz um gol e vai buscar o segundo e tal, mas e quando não sai esse primeiro gol? Aí tome bola na área. Aí Vitor Gabriel e Gustavo Henrique de centroavante é até uma sacanagem com o jogador, um cara de 1,96m correndo igual uma barata tonta no ataque do Flamengo. Uma coisa é um zagueiro ir para a área adversária em uma bola parada, outra é jogar o tempo todo lá. É até constrangedor. Já tinha ali um cara que não tinha o que acrescentar, que era o Vitor Gabriel. Ele não consegue pegar na bola, não tem nível para jogar no Flamengo”.
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Mauro Cezar ainda relembrou a polêmica envolvendo Jorge Jesus. O português disse que os jogadores brasileiros não conheciam tão bem o jogo sem a bola e isso mudou com sua passagem pelo Brasil. Para o jornalista, o treinador tem razão no que disse.
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“O jogo aleatório muitas da vezes impera no futebol brasileiro. O jogo do lateral na área, dos quase 50 cruzamentos, é o jogo do grandalhão na área pra ver o que acontece, é o jogo do Vitor Gabriel de centroavante, que demonstra não ter a menor condição . Isso tudo acontece dias depois de uma repercussão, uma ciumeira danada porque o Jorge Jesus, que tem um ego imenso, uma auto estima absurda, mas que também tem muitas razão quando abre a boca pra falar de futebol no Brasil, falou sobre ele ter feito os jogadores jogarem sem a bola e é pura verdade. Não que todos os técnicos daqui sejam incapazes de fazer, mas isso não costuma acontecer. É só relembrar o que era o time que ele treinou antes de sua chegada, era um time de índio. Um pouco antes, o Márcio Araújo era defendido como jogador fundamental no Flamengo pela mídia. Na virada épica contra o River Plate, o primeiro saiu de uma bola roubada pelo Arrascaeta, que sempre foi visto como um jogador que não marca, mas mostrou que pode fazer as duas coisas. Ele e Diego dão o bote no Lucas Pratto que sai a jogada e o gol. Ou seja, o Jorge Jesus mostrou sim que mudou o patamar das coisas aqui”, concluiu Mauro Cezar Pereira.