‘Sabemos que precisamos fazer algo diferente para sair vencedores’, diz Felipão na véspera da decisão

Treinador concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira

'Sabemos que precisamos fazer algo diferente para sair vencedores', diz Felipão na véspera da decisão
Foto: Reprodução

O Flamengo enfrenta o Athletico-PR neste sábado pela grande final da Libetradores. Na noite desta sexta-feira, o treinador do clube paranaense, Felipão, concedeu entrevista coletiva do pré-jogo e, entre diversos assuntos, projetou o duelo contra o Mengão.

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”Alguém que já vivenciou diversas finais, diversos Campeonatos, situações das mais inesquecíveis em todos os Campeonatos. Este é mais um, mais uma decisão, que nos dá a possibilidade de imaginar o quão bom foi nosso trabalho, não só no Athletico, mas quando começamos como jogador de Futebol. É uma carreira bastante feliz da minha parte. Fico feliz de estar nesse momento de estar decidindo uma Libertadores. Hoje estou nessa posição e é uma alegria muito grande”, declarou Felipão, antes de emendar:

”É um jogo só. Nós já temos experiências em classificações em um jogo só. Jogamos duas Copa do Mundo. Nós sabemos que alguns momentos equipes com grande qualidade podem ter situações naquele dia que não sejam adequadas. Vamos ver amanhã, para que a gente possa dificultar a situação do Flamengo e nesse jogo único que a gente consiga se transformar naquela equipe vencedora. Sabemos que precisamos fazer algo diferente para sair daqui vencedores. Mas é um jogo único e que não pretendemos cometer erros. Neste jogo não podemos cometer erros. Sabemos que é o jogo para cometer menos erros”, complementou.

Confira outros trechos da coletiva de Felipão:

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Importância do título para sua carreira

”A gente venceu a Libertadores com o Palmeiras e com Grêmio com equipes de fora. É importante para mim e me faz lembrar o título com o Criciúma em 1991, a importância daquele título para o estado de Santa Catarina. E será importante para os 89 anos do Athletico esse título. Já vivi muitas coisas, mas viver um ambiente desde que a gente chegou ao Athletico é um pouco diferente de tudo que já vivemos’. Muitos poucos conquistam a chance de estar na final da Libertadores. Poderei ficar na história com esse título e é isso que busco na minha carreira”

Mentalidade da equipe

”A mentalidade da nossa equipe desde que vencemos a competição ela alterna em alguns momentos. Mas é uma mentalidade vencedora e que se torna vencedora. Sabemos que eliminamos grandes equipes para estar aqui. E se fizemos isso, podemos fazer amanhã. Se nós tivermos essa confiança dá para gente discutir o jogo de igual para igual com o Flamengo”

Se mudou durante a carreira e quem é o favorito

”Sou o mesmo e tenho quase as mesmas ideias de quando comecei a jogar futebol. Eu sempre segui a linha de ser um pai para os nossos jogadores. Tenho feito nesses dias uma aproximação ainda maior. Do campo, agora não tem muito mais o que a gente fazer. Não mudei quase nada. Essa final da Libertadores é muito maior do que as outras. Tomara que amanhã a gente tenha vibração, mas com uma dose de cuidado. Favoritismo? 50 a 50. São dois finalistas. Quem aproveitar melhor as chances vai ganhar”

Carreira próxima do fim

”Anos a mais não, pode ter certeza. Mas que eu conversarei com a minha família, com certeza. Se nós vencermos, eu tenho que primeiro falar com o presidente do clube e saber o que ele quer. Porque quando eu vim, eu vim para duas situações. Uma pode ser concluída amanhã. Claro que eu tenho que conversar com a minha família. Eu já dirigi sete países diferentes e em todos eu levei meus familiares”

O que fazer para vencer o Flamengo

”Estamos montando uma situação de jogo que seja interessante para nós. Tomara que amanhã a gente consiga os gols para conquistar o título. A gente tentou pensar o jogo, pensou na nossa equipe e vamos ver se colocamos a equipe ideal amanhã”

Atitude no vestiário

”Serei o mesmo Felipão, mas tenho que dizer que trabalho com pessoas, personalidades diferentes. Então tenho que saber como posso agir e como não posso agir. Tentarei ser o mais correto comigo e com eles tendo em vista essas características”

Vitor Roque

”Ele é um menino, tem 17 anos. Ele tem uma margem muito grande de evolução. Aos 17 anos viver uma final de Libertadores, ele decidiu alguns jogos nessa Libertadores. Ele é muito centrado, muito equilibrado, mas não se pode cobrar dele que ele seja a diferença total de uma hora para outra. Ele vai desenvolver aos poucos. Ele precisa aprender e evoluir e quer isso. Nós precisamos ver não só como solução, mas que vai dar um retorno no futuro”, finalizou Felipão.