‘Participei de um grupo com 25 jogadores que não gostavam do treinador e a gente foi campeão’, comenta ex-atleta sobre momento do Flamengo

O ex jogador defendeu que se o trabalho estiver em evolução e o time desempenhando bem, mesmo um relacionamento não ideal pode ser superado

(Foto: Marcelo Cortes)

No ambiente esportivo do Flamengo, a conturbada relação entre jogadores e o técnico Jorge Sampaoli tem sido um tema de grande destaque. Hoje (08) pela ESPN, o ex-jogador de futebol Djalminha compartilhou suas opiniões sobre a situação atual do clube carioca.

Djalminha, reconhecido por sua carreira vitoriosa no futebol e pela habilidade e técnica dentro de campo, abordou a questão do relacionamento entre jogadores e treinador. Ele observou que, apesar de não estar dentro do ambiente do Flamengo para entender completamente a dinâmica, ele valoriza mais o aspecto profissional do que as relações interpessoais.

“Essa parte do relacionamento, ok, a gente não está lá dentro para saber. Mas eu não me prendo a isso, só ao profissional”, afirmou Djalminha. Ele enfatizou a importância do desempenho da equipe e do progresso do time em campo como critérios primordiais para avaliar o sucesso do técnico.

O ex-jogador destacou que se o técnico Jorge Sampaoli for capaz de demonstrar excelência em sua capacidade de treinar e desenvolver o time, além de obter resultados positivos, o relacionamento entre ele e os jogadores pode ser um fator secundário. Djalminha defendeu que, desde que o trabalho esteja em evolução e o time esteja desempenhando bem, mesmo um relacionamento não ideal pode ser superado.

Djalminha ilustrou sua perspectiva com uma experiência pessoal. “Eu participei de um grupo que tinha 25 jogadores que não gostavam do treinador e a gente foi campeão espanhol. Ele não enchia o saco da gente no trabalho, não falava”, compartilhou o ex-atleta. Essa experiência demonstrou a ele que um relacionamento harmonioso entre jogadores e treinador nem sempre é determinante para o sucesso da equipe.

Em última análise, Djalminha ressaltou que, para ele, o cerne do problema é o desempenho e as ideias de jogo compartilhadas entre o técnico e os jogadores. Se ambos estiverem alinhados e o time estiver progredindo, o ambiente positivo é um bônus, mas não é o aspecto mais crucial.

As opiniões de Djalminha acrescentam uma perspectiva valiosa ao debate em torno do atual cenário no Flamengo. Sua ênfase na qualidade do trabalho e no rendimento em campo oferece uma abordagem ponderada para avaliar a situação no clube carioca.