Há exatos 365 dias, o Flamengo voltava a jogar futebol no Rio de Janeiro após ter ficado parado por mais de três meses devido à pandemia do coronavírus. À época, o Rubro-Negro ainda era comandado pelo português Jorge Jesus.
A volta foi com uma vitória diante do Bangu por 3 a 0 no Maracanã. Com o placar, o Flamengo garantiu sua classificação antecipada para as semis da Taça Rio. Na ocasião, duas equipes do Rio foram contra o retorno do futebol: Fluminense e Botafogo.
Hoje, a diretoria do Mais Querido luta para trazer o público de volta aos estádios. O que tem pesado muito seria o retorno financeiro que os torcedores trazem ao clube.
Bap ironiza recusa da Prefeitura por público
No dia 21 de maio deste ano, a Prefeitura do Rio de Janeiro negou o pedido da Ferj para ter “convidados” na segunda partida da final do Carioca, contra o Fluminense, que aconteceu no dia 22, no Maracanã. A Federação pediu a liberação de 80 pessoas para cada um dos times, mas a solicitação foi recusada. Através das redes sociais, o vice-presidente de Relações Externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, falou criticou a decisão.
“Público com poucas restrições liberado para qualquer atividade no RJ. A Prefeitura concordou com times paulistas jogarem aqui com público de 7 mil “convidados” (final da Libertadores). Fla-Flu não pode nem convidados. Mesma cidade, estádio e autoridades. Fique em casa, torcedor carioca” ironizou o dirigente.
O Flamengo e a Ferj tentaram levar o segundo jogo da final para Brasília, a fim de colocar público no estádio Mané Garrincha. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que é torcedor do Flamengo, chegou a admitir que poderia mudar o decreto para liberar a partida, mas voltou atrás. O Rubro-Negro e a federação alegaram condições ruins do gramado do estádio.