Se não perder do Velez Sarsfield (ARG) nesta quinta-feira no Maracanã pela última rodada da fase de grupos da Libertadores, o Flamengo vai assegurar a liderança do grupo G da competição. A julgar pelo retrospecto do rubro-negro contra argentinos em casa no torneio o objetivo deve ser alcançado. Em 17 participações o Flamengo ainda não foi derrotado por clubes argentinos em partidas disputadas em casa. Até hoje foram seis partidas, com quatro vitórias e dois empates.
O Flamengo não vencia um argentino na Argentina pela Libertadores desde 1982. O tabu foi quebrado na estreia da edição de 2021 com o 3 a 2 sobre o Vélez, adversário desta quinta. O retrospecto geral também é amplamente favorável ao Fla: em 14 jogos foram sete vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas. Foram 27 gols marcados e 16 sofridos.
Na segunda vez que jogou a Libertadores em 1982, o Flamengo entrou direto na segunda fase como campeão do ano anterior. Na ocasião doi duelos contra o River Plate onde o rubro-negro não tomou conhecimento do adversário: 3 a 0 na Argentina e 4 a 2 no Rio. Nove anos depois o confronto foi diante do Boca Juniors, outro gigante argentino. Pelas quartas de final, vitória por 2 a 1 no Rio, derrota por 3 a 0 na Bombonera e eliminação.
Apenas 21 anos depois o rubro-negro voltaria a cruzar contra argentinos na Libertadores. Na década de 2010 o Fla teve argentinos no caminho nas edições de 2012 (Lanus – 1×1 fora e 3×0 em casa); 2017 (San Lorenzo – 1×2 fora e 4×0 em casa); 2018 (River Plate – 0 a 0 fora e 2 a 2 em casa); 2019 (a lendária final contra o River) e 2020 (Racing – os dois jogos 1 a 1).
Apesar do bom retrospecto o Fla está em desvantagem nos confrontos eliminatórios. O único triunfo entretanto foi a inesquecível final de 2019. Na primeira final única da história, realizada em Lima no Peru, a virada épica com dois gols de Gabigol no fim do jogo. No ano passado eliminação nos pênaltis para o Racing e em 1991 para o Boca.