‘Flamengo não se desvencilhou do fantasma do Jorge Jesus, nem da panela vencedora’, diz Arnaldo Ribeiro

Comentarista fala sobre o ambiente conturbado no Mais Querido

Paulo-Sousa-Flamengo
(Foto: Alexandre Vidal)

Os jogadores do Flamengo treinaram nesta sexta-feira no Ninho do Urubu, finalizando a preparação para o confronto deste sábado, contra o Goiás, às 16h30, no Maracanã, em partida válida pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em meio a um clima muito turbulento, Paulo Sousa e seus comandados sabem que nessa partida a vitória será o único resultado válido. Além de ajudar na recuperação no Brasileiro, o resultado positivo pode acalmar os ânimos que foram muito agitados na última quinta-feira.

Durante o podcast ‘Posse de Bola’, Arnaldo Ribeiro falou sobre achar um absurdo os dirigentes do Mais Querido informarem que vão falar sobre o momento de crise após a partida entre Flamengo e Goiás. O jornalista também falou sobre a ausência da diretoria rubro-negra nos momentos de crise.

“Eu acho de fato a fritura do Paulo Sousa uma questão escancarada, a coletiva marcada pelos dirigentes pós-jogo é um absurdo. Porque no pós-jogo você precisa falar do jogo, já que o time vai empatar, ganhar ou perder. Não existe boa entrevista pós-jogo sobre problemas e questões gerais. A diretoria do Flamengo não aparece nos momentos de crise para falar, como foi da vez da reunião com a torcida organizada, eles cancelaram a reunião. Não adianta após o jogo do Goiás para falar sobre crise, porque não sabemos quanto vai ser o jogo e se não ganhar?”, disse Arnaldo Ribeiro.

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O jornalista completou dizendo que o Flamengo não se desvencilhou do fantasma do Jorge Jesus, Arnaldo também afirmou que a ‘panela’ feita por jogadores e dirigentes tem atrapalhado todos os treinadores que passaram pelo Flamengo, inclusive Paulo Sousa.

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“O Flamengo ainda não se desvencilhou do fantasma do Jorge Jesus e nem de uma panela vencedora, porque é uma panelaça! A panela é formada por jogadores e dirigentes que são amigos, tem relações fora do clube, não tem nada de profissionalismo. E quando há a renovação de contratos com esses jogadores, não é por serviços prestados e sim na amizade. E quem acaba se ferrando é sempre o treinador, não é só o Paulo Sousa. Houveram vazamentos com Domenec, Rogério Ceni e até mesmo do Renato Gaúcho”.