Rogério Ceni surpreendeu a maioria das pessoas com a escalação no jogo da quarta-feira (19/05), pela penúltima rodada da Libertadores. Com a decisão do Carioca no sábado (22/05), o treinador optou por poupar a maioria dos titulares, mesmo a partida sendo decisiva para a classificação no torneio continental. Arão foi expulso aos 15 minutos, o Flamengo tomou a virada e por muito pouco não se complicou na competição. Conseguiu o empate aos 42 do segundo tempo e se classificou para as oitavas de final.
Em reportagem exclusiva do Diário do Fla, um dirigente grande do Flamengo garantiu que a opção de poupar na Libertadores e ter o time completo na decisão do Carioca contra o Fluminense foi apenas do técnico. O diretor, que preferiu não se identificar, afirmou que a diretoria não tem o poder de fazer essas escolhas.
“Decisão única e exclusiva do técnico. Assim como a escalação. Não temos este nível de interferência no futebol”, disse.
Ao ser questionado se o treinador está respaldado no cargo, o dirigente destacou que no Flamengo não há sossego, todos são pressionados o tempo inteiro.
“Pressão aqui existe sempre. Não há outro ambiente que não o de pressão. Esse é o nosso mundo. E o dele”, disse.
Classificado na Libertadores, o Flamengo, agora, volta as atenções para a final do Campeonato Carioca. O time entra em campo no sábado (22/05), às 21h05, contra o Fluminense, no Maracanã. Por ter terminado empatado o primeiro jogo, quem vencer nos 90 minutos será campeão. Em caso de empate, pênaltis direto. O título pode ser o terceiro de Rogério no comando do time. Além disso, tão importante quanto a conquista, para o treinador significaria um pouco de paz com a torcida.