Após o afastamento de Rogério Caboclo, a organização que comanda o futebol brasileiro (CBF) contratou uma empresa de segurança para tentar achar possíveis ilegalidades na sede. A ideia era procurar por escutas e câmera ilegais que podem ter sido usados para vazar os áudios de Caboclo.
A pedidos de diretores e vice-presidentes, o presidente interino da CBF, Antonio Carlos Nunes, aprovou na semana passada a contratação da empresa de segurança. Um dos motivos para a contratação foi o fato de alguns funcionários terem ouvido nos últimos meses do próprio Rogério Caboclo que ele “sabia o que eles andavam conversando”.
Acompanhe o Diário do Fla nas redes sociais
Facebook: https://www.facebook.com/diariofla
Twitter: twitter.com/fla_diario
Instagram: https://www.instagram.com/diariodofla_/
A empresa contratada atua de forma cautelosa e geralmente à noite. Foram encontradas, até o momento, cinco escutas em diferentes salas da CBF. No repartimento direcionado a vice-presidentes, o aparelho estava sob o piso. Em salas de três diretores e em um salão para reuniões, também foram encontradas escutas.
Vale lembrar, que Caboclo foi afastado após ser acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade. Ela afirma ter provas de todos os fatos narrados e pede que o dirigente seja investigado e punido com o afastamento da entidade e, também, pela Justiça Estadual. Entre os fatos narrados pela funcionária estão constrangimentos sofridos por ela em viagens e reuniões com o presidente e na presença de diretores.