Com contrato até o fim de 2026, Bruno Henrique diz: ‘Meu desejo de ficar foi maior que qualquer coisa’

Atacante concedeu entrevista coletiva no Ninho do Urubu

(Foto: Reprodução/FlaTV)

Bruuno Henrique concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (12/01), no CT Ninho do Urubu, após ter o contrato renovado até o fim de 2026. Ídolo do Flamengo, o atacante falou sobre o processo de renovação. O atleta disse que sempre teve o desejo de continuar e que a família foi fundamental para o processo.

“A gente é muito grato a tudo que o Flamengo fez, então o nosso desejo e o nosso ‘fica’ foi tão fácil de escolher. Vim para sempre ajudar, fazer o meu melhor. Me identifiquei com o clube, com a cidade. Não foi fácil escolher ficar ou sair, mas o mais importante foi a minha família. O Lorenzo chegou aqui com 1 ano de idade, agora ele sabe tudo de Flamengo. É um flamenguista doente, cobra bastante, e o Pietro também. Então, o meu desejo de ficar foi maior que qualquer coisa. A minha família é o meu pilar foram importantes”, declarou.

O camisa 27 também falou sobre a motivação dele no clube. No Flamengo desde 2019, Bruno Henrique já foi campeão de praticamente tudo. Ainda assim, o atacante falou que quer vencer ainda muito mais com o Manto Sagrado.

“O que me motiva é que eu não gosto de perder nem par ou ímpar. Eu sou um dos jogadores que sempre quando perde, mexe muito comigo. Sempre acreditei em tudo que fiz e faço até hoje e o que me motiva é sempre almejar coisas grandes e sempre vencer. Esses três anos aqui não serão diferentes. O Flamengo está montando um outro time, com novos jogadores qualificados para a gente poder alcançar os nossos objetivos em 2024, acredito que estamos trilhando o caminho certo novamente para poder ganhar os títulos novamente”, disse.

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“Não só comigo, o Flamengo também foi buscar o De La Cruz, jogador de muita qualidade. E o Flamengo tem jogadores de muita qualidade também, a todo momento vai ter propostas de outros clubes. Isso é válido no futebol e comigo não foi diferente. Recebi proposta de outros clubes sim, fiz o meu melhor aqui para poder sempre ajudar o Flamengo, mas o mais importante foi a minha decisão, como falei, decisão da minha família. Família está muito adaptada ao Rio, meus filhos flamenguistas, estão sempre no Maracanã, em todo o canto do mundo quando dá. Então essa decisão foi super fácil e eu tinha total certeza que no momento certo as coisas estavam caminhando. A gente tinha outras oportunidades, mas sempre tinha claro para mim que a prioridade era ficar também. Então, no momento certo o clube fez o que tinha que ser feito e a renovação saiu no momento que a gente esperava”.

“Foi difícil, a lesão que eu tive é a pior lesão do futebol. Eu sempre tive apoio dos familiares, esposa, filhos. Também sempre tive um departamento muito competente, Tannure, todo seu estafe, equipe, sempre se colocou à disposição e sempre me deu toda a tranquilidade, falando tudo que tinha sido feito e que eu ia voltar a jogar futebol novamente, que poderia voltar a ser o Bruno Henrique. Então, esses pontos deixam a gente mais tranquilo para poder jogar o futebol. Eu tava com meu contrato terminando, mas eu só procurei jogar futebol. Eu sei o meu potencial, o que eu posso fazer, como posso ajudar e só procurei ajudar o Flamengo. Independente do meu contrato acabando ou não, eu dei o meu melhor e por isso que a gente está aqui hoje. Foi reconhecido que eu merecia, então novamente agradeço ao presidente, ao Marcos (Braz), ao Bruno (Spindel), a todos que me deram esse aval novamente de estar aqui com a camisa do Flamengo novamente”.

“Eu não tinha chegado no clube ainda, sei que teve a pré-temporada, fomos campeões jogando contra clubes fortes. Então, que seja o começo. A gente indo novamente para os Estados Unidos, ter uma boa temporada, jogando contra fortes equipes fora de casa e que a gente possa só trilhar o nosso caminho novamente. Já começamos desde que nos apresentamos, está todo mundo com o mesmo propósito, na mesma linha para que a gente possa brilhar neste ano novamente”.

“Todo mundo sabe que o Gabriel é um amigo de longa data, a gente aqui tivemos momentos muito felizes e acredito que esse ano também a gente vá buscar o que a gente sempre fez pelo Flamengo, que é dá o nosso melhor e sempre ganhar títulos. O Gabriel está focado, está mais na linha de poder nos ajudar novamente. O clube está dando um respaldo para ele, um cara que tem um total respeito de todos do clube. Tenho certeza que vai nos ajudar novamente”.

“Líder somos todos. São jogadores que podem herdar a braçadeira de capitão, qualquer um que o Tite escolher vai estar sendo representado pela Nação. Eu fui escolhido ano passado em alguns jogos por estar no clube há um tempo e entender o que é ser Flamengo. Então, fico feliz de estar propondo de ser capitão do time novamente e o Bruno Henrique que todos vão ver aí para frente vai ser o Bruno Henrique que todo mundo já viu: sempre dando o meu melhor, me dedicando cada dia, me esforçando para ajudar a equipe, no que o professor pedir para fazer”.

“Acho que não precisa falar nada, jogador de Seleção, experiente, jogou várias Libertadores, chegou em várias finais. É um jogador que vai nos ajudar bastante, a única coisa que posso falar para ele é que pode contar com a gente para o que ele precisar, que a gente vai dar o suporte. Assim será para todos os jogadores que chegarem no clube e que estão aqui também”.

“Estava até efalando com o professor Tite agora que não tive no último ano pré-temporada. E no futebol, para você jogar 70 jogos no ano, o fator primordial é a pré-temporada, onde não tive. No ano passado eu tive momentos bons, no final não fui tão bem, mas com certeza pesou o fator da pré-temporada. Então, estou me sentindo muito bem, adaptando a cada treino, no dia a dia, com a grande preparação que estamos fazendo. Tenho certeza que será bem importante para chegar durante o ano, jogar muitos jogos para eu chegar no meu alto nível”.

“Protagonismo eu não sei, mas posso dizer que todos nós temos um papel dentro de campo a fazer. E com o apoio de todos os jogadores eu posso ajudar a equipe de alguma forma. Todo mundo tem que saber o protagonismo que tem que ter durante o ano, durante os jogos. Cada um tem que fazer a sua parte e eu vou fazer a minha parte para a gente trilhar o nosso caminho, que será de títulos”.

“A expectativa é de vários títulos para poder buscar. O foco de todos é o mesmo, poder fazer um grande no. A gente não fez um ano tão bom em 2023, mas que serviu de lição para todo mundo. O Flamengo é movido por títulos, um clube com uma camisa tão grande sempre será movido por títulos e conquistas. Quando não acontece, as coisas acabam saindo um pouco do trilho, mas tem que ter um pouco de calma para voltar ao trilho. Tenho certeza de que neste ano a gente está no caminho certo e tudo vai voltar a trilhar de novo para a gente buscar os nossos objetivos”.

“Qualquer jogador que ele colocar de capitão vai colocar o peito ali para poder sempre ajudar o Flamengo, então nesse ponto o Tite vai resolver quem será o capitão. Sobre 2023, cada um tem que pensar onde poderia ter dado um pouco mais, se todo mundo se juntasse um pouco mais nos momentos de dificuldade, a gente poderia ter chegado nos objetivos. Se faltou em 2023, em 2024 não faltará. Porque desde que a gente voltou tivemos um momento de conversa, jogadores, diretoria, treinador, todo mundo foi solicitado para estar ali e saber como seria a temporada”.

“Eu vou priorizar a minha posição mesmo, na ponta-esquerda, onde sempre joguei e onde eu consigo me adaptar melhor. O Tite conversou comigo no ano passado e disse que em alguns jogos eu poderia jogar de “9” mesmo, ou junto com o atacante mesmo, em algum jogo que será mais de bola aérea, atacar os espaços. Mas, priorizo a posição onde sempre joguei”.