Após empate, Renato Gaúcho afirma: ‘Flamengo é uma equipe que não vai ganhar todos os jogos’

Treinador concedeu entrevista coletiva e analisou a atuação rubro-negra neste domingo

Foto: Alexandre Vidal ; CRF

O Flamengo empatou com o Cuiabá em 0x0 no Maracanã. O Rubro-Negro deixou de vencer e diminuir a distância para o Atlético-MG. Após o jogo, Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva e avaliou a atuação rubro-negra na partida deste domingo. Sandro Meira Ricci discorda da anulação do gol de Michael.

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Tropeço

“É um equipe que não vai ganhar todos os jogos. Nenhuma equipe do mundo ganha. Todo mundo vai tropeçar. O Atlético tropeçou. Infelizmente, tropeçamos também. Um jogo muito difícil, mas que infelizmente, não conseguimos a vitória”.

Retranca do adversário

“Falar é fácil. No momento que se pega uma equipe bem fechada, você perde espaços, fica difícil de chutar. No futebol, é muito mais fácil destruir do que construir. É mais fácil fazer falta, dar chutão. Foi uma equipe que se propôs a não tomar um gol. Então, fica difícil quando o adversário se fecha totalmente. A proposta deles deu certo e infelizmente a bola não entrou”.

VAR

“Aí fica difícil, porque eu venho falando há muito tempo que o VAR apita os jogos. É qualquer jogo. Um lance dentro da área, não é o VAR que decide se é pênalti ou não. Eu estava vendo o lance do Vitinho. Eu não costumo falar de arbitragem. Vou deixar para os especialistas falarem da cotovelada que o Vitinho tomou. Se é um lance fora da área, o jogador é expulso. Aí eu pergunto porque não foi chamado. Eu não estou chorando não. O VAR tem que parar de apitar o jogo, porque o VAR faz tudo. Para mim, é pênalti é legítimo. Eu gostaria de escutar também o árbitro do jogo. É falta. Não importa que foi sem querer. Se entende de futebol, vai falar que foi pênalti”.

Ramon não tem oportunidades

“Porque nós temos um dos melhores laterais esquerdos do mundo: Filipe Luís. Está bom assim”.

Saída do Gabigol

“Quase que o Gabigol nem entra em campo. Ele passou mal no vestiário, passou mal no intervalo do jogo. Tomou remédio no intervalo do jogo. Pedi para ele aguentar mais uns minutos no segundo tempo, que depois eu iria tirá-lo. Então num momento que ele estava passando mal do estômago e não estava bem no jogo, procurei botar um atacante de área pra tentar fazer o gol. Deixei ele o máximo no campo, mas chegou um momento que eu tive que tirá-lo”.

Pressão do Atlético nos bastidores

“Deixo para a diretoria. Não gosto de falar de árbitro. Briga de bastidores. Desespero. Mas eu tenho que focar em trabalhar, treinar meu grupo. Lógico que a gente queria a vitória, mas pelo menos conseguimos um ponto. Todo jogo é difícil. O Flamengo tem uma decisão a cada três dias. O Flamengo disputa três competições. Quarta tem uma guerra, sábado tem outra… o desgaste é muito grande. Temos problemas. O nosso grupo é muito bom, mas quanto mais opções, melhor. As pessoas não param pra pensar nisso”.

Cera do adversário 

“Eu falei com os árbitros que eles devem coibir isso para o bem do futebol. Toda hora ganhavam tempo. Se no final do jogo fizerem cera, dá 10,15 minutos. Quando o árbitro dá 7 minutos de acréscimo, parece que o planeta vai explodir. Eles tem que coibir esse tipo de cera. Se o meu time estiver de cera, dá cartão amarelo. As pessoas responsabilizadas não fazem nada”.

Opções de jogadores de ataque da base

“Temos o Vitor, da base. Num jogo desse, temos que botar os garotos aos poucos, pra não queimar o jogador. Então, tem que lançá-lo num jogo decisivo. Eu trabalho dessa forma. Eu não vou colocar numa furada dessa”.

Derrota do Atlético abalou o emocional e as vaias da torcida

“Todo mundo sai frustrado e triste. A minha equipe brigou, lutou. Pegamos um adversário que não quis jogar. Não tive tantas opções. Mérito do adversário. Infelizmente não conseguimos o resultado”.

Andreas fora de posição

“Kenedy não joga por dentro, ele joga pelo lado. Eu tenho dado oportunidade para o Vitinho também. Infelizmente, Vitinho tem jogado muito de costas, tenho conversado com ele sobre isso. Foram escolhas. É difícil enfrentar o adversário dessa forma. Não é fácil furar um bloqueio desses. Tentamos de todas as formas, mas não foi possível”.

Jogo de quarta-feira

“Tomar todos os cuidados. Vamos ter uma batalha, até porque o adversário é bom. Está jogando em seus domínios, com grama sintética e time descansado. Então, amanhã a gente vai conversar. Meu grupo é acostumado para esse tipo de jogos. Vamos descansar. Quarta-feira, precisamos de um bom resultado. Temos que ganhar, ganhar e ganhar. Enquanto os adversários poupam jogadores, nós não temos esse direito”.