Acusado de assédio sexual e moral, Rogério Caboclo é suspenso da presidência da CBF

Punição está decretada até março de 2023

Fifa nega recurso e ex-presidente da CBF segue sem poder ocupar cargos fora do Brasil
Rogério Caboclo, Presidente afastado da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Rogério Caboclo foi suspenso da presidência da CBF, nesta quarta-feira (29). Desse modo, a Assembleia Geral decidiu que o dirigente deve se afastar do cargo durante 21 meses. Ou seja, até março de 2023.

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O presidente estava afastado desde junho do cargo, e em tese ele pode ainda retornar ao poder após punição, para terminar mandato. Entretanto, há outras acusações contra ele sendo investigadas na Comissão de Ética da CBF, o que torna sua volta ao cargo improvável.

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A Assembleia Geral da CBF, que tomou a decisão, é um colegiado formado pelos presidentes das 27 federações estaduais de futebol. Pela primeira vez na história centenária da CBF, que um presidente foi punido desta forma. O presidente afastado, precisava apenas de 7 dos 27 votos disponíveis para a absolvição. Todavia, Rogério Caboclo recebeu 27 votos contra e acabou afastado do cargo.

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Ednaldo deverá concluir o mandato de Caboclo, que dura até abril de 2023. Em contrapartida, o estatuto da CBF determina que eleições devem ser convocadas no período de um ano antes desta data. Dessa forma, entre abril de 2022 e abril de 2023 a CBF poderá ter um novo presidente.