O Flamengo enfrenta o Atlético-MG nesta quarta-feira (13/07), às 21h30, no Maracanã, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Após perder por 2 a 1 na ida, o Mais Querido precisa vencer por um de diferença para levar o jogo para os pênaltis, ou dois para avançar direto. Ainda não há a divulgação do time titular, mas o confronto pede por Pedro.
Para a partida, o Flamengo terá dois desfalques: Rodrigo Caio e Bruno Henrique. Dessa forma, a tendência é que Dorival Júnior coloque o mesmo time que enfrentou o Tolima, na goleada de 7 a 1 pela Libertadores. Assim, o rubro-negro será escalado em uma espécie de 4-1-2-1-2. Na primeira linha, Santos no gol, Rodinei e Filipe Luís nas laterais, David Luiz e Léo Pereira na zaga.
Já no meio de campo, uma espécie de losango. Thiago Maia fica como primeiro volante, dando a sustentação defensiva e fazendo a saída de bola. Na frente dele, João Gomes atua por dentro, mais à esquerda, e Everton Ribeiro à direita. Já Arrascaeta fica adiantado e centralizado, como um “camisa 10”. Já Gabigol e Pedro formam a dupla de ataque, com o 9 se movimentando mais e o 21 fixo.
A ideia, então, é ter na primeira linha Filipe Luís como um lateral mais defensivo, que auxilia na saída, enquanto Rodinei o ofensivo, sempre avançando com velocidade pela direita, aproveitando o espaço no corredor que Everton Ribeiro deixa. O meio tem que ficar sólido na defesa, mas com criatividade. Arrascaeta, por sua vez, fica mais “solto”, se movimentando bastante.
Já na frente, o jogo “pede” Pedro. Isso porque, como ficou claro nas duas derrotas para o Atlético-MG no mês passado, o adversário é um time bem sólido defensivamente, com zagueiros grandes, que deixam pouco espaço. Assim, Gabigol tem dificuldade de ser a referência e passar por eles. Já o camisa 21 é um centroavante clássico, grande, que faz o pivô com perfeição.
Assim, Pedro pode “prender” a marcação adversária, atraindo os zagueiros e fazendo o pivô em cima deles. Dessa forma, o centroavante abre buracos importantes na defesa adversárias, que jogadores como Gabigol e Arrascaeta, além dos próprios Everton Ribeiro e João Gomes, podem aproveitar. Além disso, o jogador vira uma arma no jogo aéreo, algo que o time perdeu após lesão do Bruno Henrique.
Por isso, Dorival deve botar Pedro no time titular, ao lado de Gabigol e Arrascaeta. No banco, o treinador também tem opções interessantes. Caso consiga passar a frente no placar e se feche, por exemplo, pode tirar um dos atacantes para botar um atleta de velocidade, como Lázaro e Marinho. Já no meio, tem a opção de colocar um jogador com mais pegada de marcação, como Victor Hugo.
Ou seja, qualidade e opções não faltam ao Dorival. Mas, além das escolhas individuais, o Mais Querido precisa do coletivo para vencer. Equipe precisa atuar compacta, com intensidade na defesa, movimentação no ataque e passes rápidos. Tem que ter a mesma “fome” que mostrou na goleada em cima do Tolima. Caso faça isso, tem tudo para conseguir uma grande atuação, em busca da virada.