Destaque do Flamengo nos últimos anos e cobiçado pelo Olympique de Marselha, o meia Gerson reforçará a Seleção Olímpica para os últimos jogos antes dos Jogos de Tóquio. A relação do meio-campista com as seleções de base do Brasil é antiga e começou em 2013, com uma convocação seguida de um pedido de dispensa. O ‘Ge.com’ relembrou a caminhada do atleta com a amarelinha.
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Em setembro de 2013, após convocação, Gerson, na época com 15 anos, pediu dispensa da Seleção por conta de um problema de saúde de avó. Uma semana depois, a mesma morreu no Rio de Janeiro. Um dos mais jovens pelas categorias de base por qual passava na Seleção, o meia também somou 10 convocações para o Sub-20. Gerson sempre deixou claro a vontade de vestir a camisa do Brasil.
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“Ele teve um problema familiar, da avó dele, me procurou e disse que queria ser dispensado. Não era indisciplina, mostrou personalidade, foi maduro em falar comigo. Falei na hora: “você tem certeza de que quer ser dispensado? Conversa com o pessoal da sua família, vê se você pode ficar. No jantar, se tiver convicção que quer isso, me fala.” E foi isso que aconteceu”, disse Mauricio Copertino, ex-auxiliar técnico da seleção Sub-17, ao ‘Ge.com’.
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Uma das pessoas que não entendeu muito bem o pedido de dispensa foi ex-técnico da equipe Alexandre Gallo. Além de Gerson, Gabigol também foi outro atleta que teve atritos com o treinador na época. Os anos se passaram e as boas atuações do volante do Flamengo concederam mais uma oportunidade ao meia na Seleção Olímpica.
“Tenho um objetivo bem claro de estar presente nas Olimpíadas de 2020 com a seleção brasileira. É, sem dúvida, meu grande sonho do momento”, disse Gerson, em maio de 2019, ainda com 21 anos e atuando pela Fiorentina. Meses depois, o atleta se transferiria para o Flamengo, onde retomou o bom futebol.