Michael começou a temporada sendo muito contestado e termina como o melhor jogador do Flamengo no Campeonato Brasileiro. O atacante superou a depressão e buscou forças para recuperar o futebol que fez a diretoria rubro-negra comprá-lo do Goiás.
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Mesmo sem conquistar títulos de expressão, o camisa 19 tem muitos motivos para comemorar. O jogador conseguiu o feito de ser o primeiro atleta do Mengão a conquistar três troféus no Prêmio Brasileirão na mesma edição. O jogador fez 14 gols no torneio e foi decisivo em muitas partidas que ajudaram a equipe a ficar com o vice da competição.
“Eu sabia da minha qualidade, sabia do que poderia proporcionar, mas precisava de minutos de jogo, precisava de um pouco de confiança. Quando eu voltei, falei para as pessoas mais próximas: esse ano será diferente para mim. Como vou mudar uma crítica, uma opinião? Não é com fala, é com atitude. Isso que tentei fazer. Quis mostrar com as minhas atitudes que tenho potencial, mas que também preciso e mereço respeito. Isso que fiz, com amor, dando meu melhor, seja na técnica ou na raça, e fazendo o que precisamos: gol, assistências e dando o melhor para o nosso torcedor,” disse Michael ao “Lance”.
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O atleta fez questão de agradecer ao Renato Gaúcho pelo apoio e as oportunidades que recebeu. O atacante não havia sido muito aproveitado por Domènec Torrent e Rogério Ceni, mas com a chegada de Portaluppi, o treinador fez questão de exaltar o jogador e dizer que contava com ele na equipe, foi nesse momento a grande virada de chave do jovem.
“Fico feliz por receber os prêmios, pelo carinho das pessoas. Estou aqui é porque o Flamengo me proporcionou isso, o torcedor que me proporcionou isso. Há seis ou sete meses eu não vinha sendo tão aproveitado, mas aí o Renato chegou, me deu confiança e carinho. E me mostrou como é ser um pouco mais querido, tenho que agradecer muito a ele também.” Flamengo ainda quer Carvalhal, afirma jornal português.
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“Vim aqui como revelação [em 2019], era novidade. Hoje estar podendo entrar como um dos melhores atacantes é muito importante. Demonstra que nosso trabalho está sendo um pouco mais valorizado e que a gente tem potencial para jogar. Quando eu não jogava, eu pensava: “Será que sou jogador ainda?”. A gente cria dúvida, mas o jeito do Renato de ser, de conversar, de explicar, dar conselho e de me cobrar me ajudou muito. Amadureci muito como homem e atleta”, explicou.