O Flamengo já teve seu elenco considerado o melhor da América do Sul, mas para Antônio Oliveira, ex-treinador do Athletico-PR, o Mais Querido não tem nem o time mais poderoso do Brasil. Em uma entrevista para o programa “Bola da Vez”, da ESPN, o português classificou o Palmeiras como o melhor plantel brasileiro.
Siga o Diário do Fla no Twitter
“Na minha opinião, o Flamengo não tem o melhor elenco do Brasil. Consegue ter os melhores, ou pelo ou menos os 13, 14 melhores jogadores do Brasil, que é completamente diferente. Tal qual o Atlético Mineiro também tem na minha opinião 12, 13 jogadores. Na minha opinião o plantel mais equilibrado e mais forte pra mim vai continuar sendo o Palmeiras. Mas isso é uma opinião muito, muito própria. Agora, através da sua liderança forte, das suas convicções, da sua capacidade de gerir grupos, e que não é fácil gerir grupos e egos dentro de uma equipe como é o Flamengo.”
Siga o Diário do Fla no Instagram
O técnico deixou o comando do clube paranaense em setembro e comentou sobre o trabalho de Jorge Jesus no Mais Querido. Antônio Oliveira elogiou o Mister e seus feitos pelo Mengão. Flamengo prepara Arrascaeta para voltar contra o Corinthians.
“Claramente competência. Não tenho outra palavra pra classificar o trabalho de grande qualidade que Jorge Jesus fez no Brasil em um tão curto espaço de tempo. Ele conseguiu acima de tudo, e eu acho que isso é uma grande valência dele e de todos nós que interpretamos e conseguimos identificar aqui o que é o futebol brasileiro. E o futebol brasileiro é recheado de talento. De talento enorme. Portanto, eu acho que se existe talento no futebol sobre o ponto de vista individual, é no Brasil. O que nos competem como treinadores é congregar esse conjunto de indivíduos talentosos em uma organização muito forte. E aí foi claramente aquilo que Jorge Jesus fez. Conseguiu fazer aquilo que muitos outros não estão conseguindo com um grupo.”
Curta o Diário do Fla no Facebook
“Conseguir controlá-los, geri-los e ainda formar uma organização forte que é transferida para dentro do campo através daquilo que são domínios de todos os comportamentos defensivos e ofensivos, principalmente muito forte sobre o ponto de vista ofensivo e muito equilibrado no momento de perda da bola, sendo muito asfixiante. E ele determinou, conseguiu identificar, colocou em prática e foi bem sucedido. Parabéns ao Jesus por deixar realmente uma marca. Agora, não pensemos que todos são Jorge Jesus”, concluiu.