Seja numa mesa de bar ou numa resenha, até em grupos de Whatsapp ou de outra rede social, quem nunca ouviu uma comparação entre a geração de 81 e a atual. Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO FLA, Zico, maior ídolo da história do Flamengo, não fugiu do tema. Assim como em campo, dominou no peito e saiu jogando. Com extrema categoria.
Sem pestanejar, Zico evitou citar qualquer diferença entre os dois times habituados a erguer taças, mas destacou uma semelhança: a fome de conquistas. – Isso é bom para qualquer profissional, bom para o clube, que faz investimento e vê esse retorno chegar – disse o Galinho de Quintino, atualmente diretor técnico do Kashima Antlers, do Japão. Siga o Diário do Fla no Twitter
Como enxerga o Flamengo hoje?
“Vejo o Flamengo com uma das melhores equipes do Brasil, uma equipe com muita qualidade técnica, já bem entrosada desde 2019. A base está sendo mantida e tem tudo para conquistar muitos títulos pela qualidade dos seus jogadores e por todo esforço que o clube tem feito para sempre colocar um plantel de qualidade. Que continue dando alegrias, com vitórias e conquistas para a torcida rubro-negra”.
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Há como comparar a atual geração com a de 81?
“Nunca gostei de comparações. Uma coisa importante é que tanto a minha geração quanto a atual tem fome de conquistas. Isso é bom para qualquer profissional, bom para o clube, que faz investimento e vê esse retorno chegar. Então, a única coisa que posso falar é isso. A gente tinha aquela gana, aquela vontade sempre de vencer, de dar alegrias ao nosso torcedor. Esse grupo que começou em 2018 tem isso também, o que é muito bom para qualquer equipe. As vitórias aparecem e as conquistas também”.
Gabigol ou outro craque desta atual geração teria vaga no time do Flamengo de 1981?
“Desculpe, mas eu não tiro ninguém daquele time de 81 nem coloco alguém. Acho que aquele time que foi campeão do mundo marcou história, marcou época e cada um deu a sua contribuição. Cada um tem seu valor. Lógico que continuo sempre com os 11. Quando escalo o melhor time da história do Flamengo, escalo esses 11, porque foram importantíssimos e conquistaram o maior título do clube. Então, não tiro nem coloco ninguém”.
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