Apesar de ter vermelho e preto como cores principais atualmente, o Flamengo tem uma história de amor antiga pelo Amarelo. O clube foi fundado com o uniforme azul e amarelo ouro, porém sem sucesso em títulos e pelo alto custo, mudou para o rubro-negro. No entanto, uma das cores originais do Mengão reapareceu anos depois, dessa vez a camisa toda amarela e apenas em um jogador, Raul Plassmann. O resto é história.
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Em uma época onde as camisas dos goleiros eram basicamente preto, azul, verde e cinza. Raul, ainda nos tempos de Cruzeiro, então decidiu vestir uma cor diferente e mais chamativa, e a torcida cruzeirense realmente gostou. A camisa amarela chamou bastante atenção, inclusive do rival Atlético Mineiro, que virou motivo de piada, comparando o camisa 1 a famosa cantora da Jovem Guarda, Wanderléa.
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Ao chegar no Flamengo, o ex goleiro decidiu continuar vestindo a ”amarelinha” e marcou de vez a camisa na história do clube. Além de campeão da Libertadores de 1981, Raul Plassmann também conquistou o Mundial do mesmo ano vestindo a mesma camisa, que tinha se tornado um amuleto da sorte. Não por acaso, Raul é considerado o maior goleiro da história do Rubro-Negro.
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Os anos passaram e vários atletas vestiram a famosa camisa amarela, porém apenas um a marcou como Raul. Diego Alves não só repetiu o feito sendo campeão da Libertadores 2019, como também usou a ”amarelinha” como uma espécie de amuleto.
A Conmebol já definiu os uniformes para a grande decisão entre Flamengo e Palmeiras no dia 27, e novamente, Diego terá a chance de por o talismã amarelo na história do Mais Querido.
O modelo usado pelo camisa 1 em tantos títulos recentes foi aposentado em abril desse ano e já faz parte do acervo do Museu do Flamengo, na Gávea.
Muitas defesas, vitórias e títulos! 🏆
Desde 2018 com @diegoalvesgol, a histórica #amarelinha foi oficialmente aposentada e estará em breve no museu do Mengão! #CRF pic.twitter.com/pFXiyo0KEp
— Flamengo (@Flamengo) April 30, 2021
