Sob pressão, o Flamengo perdeu para o Botafogo por 1 a 0 no Mané Garrincha, nesta manhã de domingo. Mesmo dominando a partida por boa parte do tempo, a equipe de Paulo Sousa não conseguiu converter as chances criadas em gols e acabou pagando um preço caro em Brasília. Dessa forma, o treinador português afirmou em coletiva que a equipe poderia ter saído com um resultado melhor.
“Acho que o volume de oportunidades foi avassalador. Ou seja, em pouco volume de oportunidades ofensivas que nosso adversário teve, conseguiram concretizar um gol. Por outro lado, tivemos oportunidades de gols bem claras, tivemos volume de jogo bem grande, principalmente depois dos 15 minutos, mas desperdiçamos. Poderíamos ter saído com a vitória”, analisou o treinador.
O treinador também falou sobre a pressão interna e externa dentro do clube por bons resultados e para o retorno de Jorge Jesus. Além disso, abordou temas como lesão de jogadores e a relação com a torcida, dirigentes, departamento médico e jogadores.
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Jorge Jesus
“É um treinador que eu respeito. Respeito a história do Flamengo e respeito a história do Jorge Jesus no clube. Também temos que respeitar a história do Paulo César Carpegiani, que ganhou um dos títulos mais importantes da história do clube: O mundial. Sobre o Jorge, só peço a Deus que abençoei ele e toda a sua família e sobretudo tenha paz e sucesso”.
Lesões
“Não estou irritado com essa situação. Já disse aqui publicamente que tenho uma relação com o Departamento Médico do Flamengo muito boa. Ou seja, temos muita confiança no trabalho dele e conversamos diariamente para buscarmos formas para melhorar e termos os jogadores sempre disponíveis. E é claro, que não tendo jogadores a disposição dificulta na formulação de processos dentro de campo. Estou confiante que vamos melhorar esse detalhe que é grande, a maioria das lesões foram articulares, que não são muito normais. Também tivemos lesões musculares mas estamos trabalhando para melhorar”.
Direção e torcida
“Tivemos a falar sobre a situação com o Jorge Jesus, mas não irei relatar a nossa conversa. Em relação a torcida, temos sendo superiores nos jogos, temos feito bastantes gols, hoje foi uma exceção. Agora, temos que melhorar nossa organização defensiva, estamos em um ano sensível e importante de reconstrução, precisamos de consistência e acreditar nos processos”.
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Defesa, ataque e treino
“É um processo mais difícil. Eu acredito no treino, ou seja, trabalhar conceitos em alta intensidade, semelhante aos da partida. Procuramos recuperar jogadores para que possamos trabalhar os conceitos com todos os atletas. Além disso, estamos sendo infelizes no ataque e nos poucos lances que nossos adversários criam eles marcam. Mas vamos melhorar, temos um grupo extraordinário e disposto a aprender e a melhorar”.
Relação com o elenco
“A equipe corre, procura e cria oportunidades para poder ganhar. É um momento que não tem sido bom para nós mas temos a certeza de que passaremos por isso e voltaremos a ganhar”
