Tite explica mau momento do Flamengo: ‘Tem o cunho tático, técnico e tudo isso junto’

Mais Querido perdeu para o Palestino e se complicou na Libertadores

Após a vergonhosa derrota do Flamengo para o Palestino pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores, o técnico Tite concedeu entrevista coletiva. Ele explicou o motivo da péssima fase rubro-negra.

“O nível caiu, porque caiu a confiança. Tem o cunho tático, técnico e tudo isso junto. Temos que resgatar”, afirmou o treinador na entrevista.

“Momento difícil que estamos passando temos consciência disso. O espaço é muito curto no futebol entre um jogo e outro para recuperarmos. A bola da oportunidade para que possamos reverter esse resultado no próximo jogo”, continuou.

Na sequência, Tite assumiu a maior parcela de culpa pelo momento, porém também responsabilizou os jogadores: “É do técnico a responsabilidade maior, se divide com o grupo, mas o técnico é o primeiro. Ela é da individualidade dos atletas, mas ela é primeiro minha”.

O treinador também disse que as falhas do time não são tão simples de explicar. “Problema tático e contextual. Quando a gente encontra uma resposta única para um problema é uma situação simplista. É um conjunto”.

Apesar disso, o técnico do Flamengo declarou que a questão tática tem culpa na má fase rubro-negra: “É um conjunto da obra (o que não está funcionando), inclusive a parte tática sim”.

Tite também disse que entende a revolta da torcida. “Eu tenho falado isso e vou repetir: primeiro o aspecto de respeito ao torcedor, ele vai estar triste, chateado e eu respeito. Compete a mim, a comissão técnica, aos atletas, sair dessa situação”.

O comandante rubro-negro comentou sobre como tentar sair da má fase: “É um momento difícil que estamos passando. Temos consciente da necessidade do resultado. O futebol, por vezes, tem o espaço muito curto de um jeito para o outro para recuperar. Assim como nas vitórias, não tempo suficiente para ficar feliz”.

Sobre a partida contra o Palestino, Tite explicou a ida dos zagueiros ao ataque na reta final: “Deixa um zagueiro que é um homem de finalização na frente, a bola parada ficaram dois. Era um do Fabrício ter essa liberdade para ter mais um pivô, mais um jogador de área”, comentou.

Já se o Flamengo ficou sobrecarregado após a saída de Allan, Tite disse: “4-4-2, com dois atacantes, da mesma forma que jogamos contra o Bragantino quando entrou o Lorran, no mesmo desenho, da mesma forma. Numa deu a resposta, ela é do jogo”.