A situação de Pedro no Flamengo tem sido motivo de preocupação e incerteza nos últimos dias. Após faltar ao treino alegando dores no rosto e desconforto psicológico, o atacante terá uma reunião com a diretoria do clube, representado por seus empresários, em busca de uma resolução para a delicada situação.
O episódio de agressão, que resultou na demissão do preparador físico Pablo Fernández, agravou ainda mais a já conturbada relação entre Pedro, a comissão técnica e a diretoria. Embora seus agentes e advogados o tenham respaldado publicamente, o clima nos bastidores ficou tenso e incerto sobre o futuro do jogador no clube.
Enquanto o técnico Jorge Sampaoli emitiu apenas uma nota oficial manifestando sua intenção de ajudar o atacante, ainda não houve um contato direto para demonstrar solidariedade em relação ao ocorrido.
Pedro, que tem contrato até o final de 2027, era visto como peça fundamental na busca por títulos pelo Flamengo. Entretanto, a chegada da nova comissão técnica mudou essa perspectiva e o jogador perdeu espaço, sendo titular em apenas 14 dos 23 jogos desde a chegada de Sampaoli. Além disso, alega ser vítima de uma certa perseguição e não enxerga o mesmo critério no tratamento dado a ele e a Gabigol, seu principal concorrente.
Apesar das dificuldades enfrentadas e do desejo aparente de Pedro em sair do Flamengo, a venda do jogador antes do fim da janela de transferências se mostra improvável, pois o clube não recebeu até o momento nenhuma proposta vantajosa por ele.
Em anos anteriores, houve interesse do Palmeiras, que chegou a oferecer 20 milhões de euros, mas a diretoria rubro-negra recusou a oferta. Uma possível saída para outro clube brasileiro por empréstimo também é remota, devido ao alto salário do jogador. A possibilidade mais viável seria uma transferência para o mundo árabe, onde Pedro alega ter recebido sondagens do Al Nassr com a promessa de ganhar até seis vezes mais do que recebe no Brasil. No entanto, ele recusou a oferta inicial, mas espera por uma nova proposta.