O atacante Gabigol conseguiu junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS) a liberação para voltar a jogar pelo Flamengo. Logo após a divulgação do resultado, o vice-presidente geral do Rubro-Negro, Rodrigo Dunshee, avaliou o processo.
Em entrevista à rádio “CBN”, o dirigente do Mais Querido se mostrou feliz com a conquista. Ele ainda falou que qualquer outro resultado a não ser o da liberação seria injusto com o atleta.
“Estamos muito felizes que foi concedido o efeito suspensivo ao atleta. O CAS entendeu que as chances de sucesso são ‘razoáveis’, então não seria justo ele ficar privado do futebol. Não seria justo ficar um ano sem jogar futebol para depois ser inocentado. Foi permitido que ele voltasse a poder atuar”, disse o dirigente.
Além disso, Dunshee também falou sobre o julgamento do caso no Brasil. No Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, Gabigol foi condenado a cumprir dois anos de suspensão por fraude no exame antidoping. Na visão do dirigente Rubro-Negro, determinada condenação foi feita passionalmente.
“Desde o início deixamos claro que não houve a intenção de fraudar exame nenhum. No curso do processo surgiram evidências de que os oficiais erraram na mão. Ou seja, ficaram chateados com o Gabriel, que não foi um lorde, estava em um mal dia. Mas, ele nunca fraudou um exame antidoping e sempre testou negativo. Os votos a favor da punição foram desumanos, foram de raiva. Entendemos que o julgamento fora do Brasil seria um isento de emoção. Não tem nada ganho ainda, mas foi um começo bom”, concluiu.
Com o retorno as atividades existe a expectativa de que Gabigol já volte a atuar pelo Flamengo na partida contra o Amazonas FC. O Mais Querido enfrenta a equipe de Manaus nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã, pela Copa do Brasil.