Brasil e México se enfrentaram na semifinal da Olimpíada. As equipes empataram em 0 a 0. A partida foi decidida nos pênaltis. O goleiro Santos agarrou o primeiro pênalti e ajudou na classificação brasileira. Reinier bateu o pênalti da classificação brasileira. 4 a 1 para o Brasil nas penalidades e a Seleção Canarinho está na final da Olimpíada.
O Brasil foi escalado da seguinte forma: 1- Santos, 15- Nino, 3- Diego Carlos, 13- Daniel Alves (C), 6- Arana, 5- Douglas Luiz ( Matheus Henrique), 8- Bruno Guimarães, 11- Antony (Malcom), 10- Claudinho (Reinier), 7- Paulinho (Gabriel Martinelli), 10- Richarlison.
Foi um jogo truncado, com bastante faltas e o Brasil não conseguiu manter o bom desempenho que teve nas outras partidas. A Seleção Canarinho teve a maior posse de bola durante toda a partida, mas não conseguia transformar em superioridade. O México optava pelo contra-ataque. Foi um jogo bem fraco tecnicamente.
O primeiro tempo começou equilibrado com as duas equipes tentando criar as jogadas, mas parando na marcação. A primeira boa jogada brasileira saiu aos 13, Bruno Guimarães faz a inversão de jogo para Arana, o lateral chuta cruzado e o goleiro Ochoa faz ótima defesa. Aos 19, a Seleção Brasileira foi tocando de pé em pé, até chegar em Daniel Alves que toca para Antony finalizar. Ochoa faz outra defesa com tranquilidade. Aos 22, ótima falta para o Brasil perto da área. Daniel Alves solta uma bomba, a bola passa ao lado da barreira, e o goleiro Ochoa faz boa defesa. Aos 27, Douglas Luiz foi lançado dentro da área, protegeu e acabou atropelado por Esquivel. O árbitro vai olhar o lance na cabine do VAR e cancela o pênalti. O México não conseguia levar perigo ao gol brasileiro e Ochoa ia sendo o destaque mexicano. Nesse momento, o Brasil tinha 70% de posse de bola contra 30% do México. Aos 37, primeira jogada de perigo do adversário. Na cobrança de falta, Vega cruzou na área brasileira, e o zagueiro Montes disputou com Nino pelo alto. Bola saiu pela linha de fundo, em escanteio para o México. Aos 41, o goleiro Santos salvou o Brasil. Em contra-ataque, o México quase abriu o marcador. Romo foi acionado dentro da área, chutou alto, forte, e o goleiro brasileiro se esticou todo para mandar para escanteio. Os mexicanos começaram a gostar do jogo e se sentir confiantes. Aos 43, em outra rápido contra-ataque, a bola foi cruzada para Antuna, ele domina, chuta forte, mas é travado por Diego Carlos. O Brasil foi para o vestiário aliviado de não ter saído atrás no placar.
O México voltou com tudo no segundo tempo. Logo no primeiro minuto da etapa final, Martín arriscou forte e, Santos fez a defesa em dois tempos. O Brasil ficava com a bola a maior parte do tempo, mas não se encontrava. O time parecia nervoso com a arbitragem. Aos 20, a primeira boa jogada brasileira. Antony recebeu pela ponta direita, invadiu a área, cortou pra dentro e chutou fraco para a defesa de Ochoa. Aos 27, o técnico André Jardine chama o cria da Gávea Reinier. O ex-jogador do Mengão entra no lugar de Claudinho para ajudar na criação das jogadas. Aos 30, Loroña deixou o braço em Reinier, mas o árbitro não marca falta. Na sequência, o meia brasileiro também empurrou o mexicano, que retrucou. Começou, então, uma confusão entre os jogadores. Cartão amarelo para o brasileiro. Aos 36, a trave salvou o México. Daniel Alves cruzou para Richarlison. O atacante cabeceou cruzado e a bola bateu na trave. No rebote, o camisa 10 tentou cruzar para trás, mas Martinelli não alcançou. Que pecado essa bola não ter entrado. A partida terminou em 0 a 0 no tempo regulamentar e foi para prorrogação. Mais 30 minutos de tensão!
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Nos primeiros 15 minutos de prorrogação, a primeira jogada de perigo foi mexicana. Lainez partiu para cima da marcação e cruzou na cabeça de Martín, que cabeceou por cima do gol de Santos. Aos 11, Lainez recebe na ponta direita, driblou Bruno Guimarães e tocou para trás. Angulo dominou e tocou para Romo, que chutou por cima do gol. Volta acontecer o que ocorreu nos 90 minutos. Aos 13, Arana chutou cruzado, mas não leva muito perigo ao gol. O Brasil tinha a bola, mas não conseguia criar. O México teve duas boas chances.
A partida entrou no 15 minutos finais e haja coração. As duas equipes estavam com os nervosos a flor da pele. As duas seleções optaram por administrar mais o jogo e não arriscar. Nesse momento, qualquer gol praticamente garantia a classificação. Brasil e México não conseguiram mexer no marcador e e partida foi para os pênaltis. Haja coração!
O técnico André Jardine escolheu os batedores brasileiros nesta ordem: Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães, Reinier e Richarlison.
Daniel Alves foi o primeiro batedor e marcou. Eduardo Aguirre perdeu. Ótima defesa do goleiro Santos. Gabriel Martinelli bateu forte, no canto direito, sem chance de defesa para Ochoa. Vásquez mandou na trave. Bruno Guimarães foi o terceiro brasileiro na bola. O jogador também marcou. Carlos Rodríguez marcou o primeiro gol mexicano. Reinier, cria do Mengão, bateu o quarto pênalti e colocou o Brasil na final da Olimpíada. Festa brasileira!
