PVC: ‘Flamengo de Jorge Jesus também estreou com menos posse de bola’

Comentarista escreveu em seu blog os números de Renato, Ceni e Jesus

Flamengo
Foto: Reprodução / Internet

Renato Gaúcho estreou no Mengão com uma importante vitória. O Flamengo conseguiu vencer, na Argentina, o Defensa y Justicia, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Apesar do bom resultado, o Mais Querido não conseguiu desempenhar dentro de campo o futebol que a Nação Rubro-Negra está acostumada a ver. O Flamengo não conseguiu ser dominante, teve menos posse de bola e criou poucas chances de gol. Bap diz que vitória do Flamengo deveria ser valorizada.

Siga o Diário do Fla no Twitter

O jornalista Paulo Vinicius Coelho escreveu no ‘Blog do PVC’ que o Jorge Jesus também estreou no Flamengo sem conseguir ter mais posse de bola. O português precisou de algumas semanas até consegui fazer o Rubro-Negro ser dominante em suas partidas. Com Rogério Ceni, o Mais Querido só ficou um jogo sem ter mais posse.

“Posse de bola não é símbolo de vitória. Em alguns casos, com alguns clubes, é símbolo de imposição de seu estilo. Um exemplo disso era o Brasil de 1994, que teve mais de 50% de posse de bola em todas as partidas daquela Copa. Outro é o Corinthians, de 2002, campeão do Rio-São Paulo e Copa do Brasil dominando as partidas a partir do controle da bola. O mais emblemático, o Barcelona, de Guardiola, que passou três anos e meio com más posesión, como se diz na Espanha, do que o rival”, escreveu o PVC em seu blog.

“É certo que coisas mudarão no Flamengo, de Rogério Ceni para Renato. A médio prazo, haverá mais perseguições individuais na marcação, como já apareceu a marcação homem a homem nas bolas paradas defensivas. A questão será quando a torcida voltar ao Maracanã. As arquibancadas rubro-negras não costumam aceitar um time que se encolha e busque o contra-ataque”, finalizou PVC.

Siga o Diário do Fla no Instagram

O Flamengo volta a campo no próximo domingo, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, ás 18h15, para mais uma rodada do Campeonato Brasileiro. Renato Gaúcho não terá a mesma liberdade que tinha no Grêmio para poupar jogadores. A Nação Rubro-Negra quer o tri do Brasileirão e não vai aceitar que o novo treinador priorize outras competições.