O Flamengo entra em campo nesta quarta-feira em busca de uma vaga na decisão da Copa do Brasil. Na Arena da Baixada, o Rubro-Negro encara o Athletico Paranaense, adversário da final da competição em 2013, que sagrou o Mais Querido campeão. Torcedor do Fla, o médico Pedro Aguinaga, de 25 anos, relembrou as finais do torneio há oito anos.
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“No jogo de ida assisti num bar com amigos. Vibrei muito e quase não acreditei no chute do Amaral. Inesquecível. No jogo de volta, estava no Maraca. Estádio lotado, torcida muito confiante. Porém foi um jogo bem burocrático, com poucas chances. Weverton foi bem pelo Athletico. Teve um chute na trave do Luiz Antonio ainda no primeiro tempo que vi lá dentro… Mas no final do jogo tudo se resolveu. Como tinha que ser. Assistência de Paulinho pro Elias, e gol do Brocador. Os pilares da conquista”, disse Pedro.
Naquele ano, o Flamengo vivia momento complicado, lutando contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro. No entanto, mesmo com uma equipe muito inferior a atual em nível técnico, Jayme de Almeida conseguiu levar o time ao título desbancando Cruzeiro, Botafogo e Goiás antes das finais contra o Athletico Paranaense. No primeiro duelo, fora de casa, 1 a 1, já no segundo, em casa, o Fla venceu por 2 a 0.
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“Particularmente, Hernane, Elias e Leo Moura eram meus favoritos naquele elenco. Ficaram eternizados em meio ao time. Aquele título foi coisa de maluco. O Flamengo era outro na Copa do Brasil. Estávamos sofrendo no Brasileiro. Quando eliminamos o Cruzeiro num dos jogos mais emocionantes que presenciei falei que seríamos campeões. Muitas histórias de superação como a do próprio Hernane, motivaram aquele time que em tese era limitado a uma conquista inesquecível”, finalizou o médico.
Se há oito anos, o Flamengo vivia momento ruim, tanto dentro, quanto fora de campo, a fase atual é diferente. Com elenco milionário, o Rubro-Negro briga pelo tricampeonato brasileiro e está na final da Libertadores, que ocorre no próximo mês. Mesmo após as inúmeras conquistas de 2019 para cá, os títulos mais antigos não são esquecidos, como conta o estudante Bruno Lima, de 25 anos.
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“Estava vendo em casa com o meu pai e o meu irmão. A imagem que ficou mais marcada na minha memória foi a do jogo de ida lá no Paraná, no qual Amaral acertou um chute forte, um golaço!. A sensação foi a de que a torcida mais uma vez jogou como um décimo segundo jogador em campo. Esse título mais especial ainda por essa ironia sobre aqueles que não acreditaram na gente. Foi uma felicidade enorme”, disse Bruno.