Partida contra o Galo deixa claro novo estilo do Flamengo de Paulo Sousa

Comentarista aposta em uma equipe mais vertical e objetiva

(Foto: Reprodução/Marcelo Cortes/Flamengo)

Ainda em início de trabalho, Paulo Sousa já mostra mudanças na estratégia de jogo do Flamengo. Nesse sentindo, na decisão da Supercopa do Brasil, contra o Atlético-MG, virmos um time com menos trocas de bola e mais ligações diretas da defesa para o ataque. Dessa forma, observamos uma mudança de estilo da equipe além do modelo tático 3-4-3, escolhido pelo treinador.

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Ainda é cedo para afirmar que o cenário do último domingo é a “nova cara” do Flamengo ou apenas uma estratégia específica para jogar contra o Galo. Contudo, a grande questão é que a média de troca de passes do Rubro-Negro por partida caiu. No último Brasileiro a equipe tinha 482 passes por partida. No Carioca deste ano o número caiu para 448.

Existem duas partidas específicas em que os números chamam mais ainda a atenção. Isso porque, contra o Fla-Flu, pelo Carioca, a equipe de Paulo Sousa teve 414 passes. Já contra o Atlético-MG, na final da Supercopa, o número cai consideravelmente para apenas 253 passes trocados.

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Opinião do comentarista

Para Carlos Eduardo Mansur, o baixo número de passes trocados contra o alvinegro mineiro se justifica na forma como o adversário propõem o jogo. Ou seja, o fato de o Atlético ser um time que também procura o ataque e permite ao adversário chegar a seu campo de defesa com mais facilidade limitou os passes Rubro-Negros durante a partida.

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“Acho que a diminuição teve a ver também com a natureza do jogo, que não era contra um adversário colocado atrás. Então, em tese, consegue chegar na zona de finalização mais rapidamente. Outra questão é de característica mesmo. É observarmos com o decorrer do trabalho se o Paulo Sousa vai tentar que o time tenha posse, iniciativa, mas tente concluir as jogadas rapidamente, com passes mais verticais. Me parece uma orientação neste início. O Flamengo cria tentando chegar mais rapidamente ao gol, com passes que rompam as linhas adversárias”, analisou Mansur.