Mauro Cezar: ‘Michael tem sido uma boa válvula de escape’

Atacante tem sido um dos destaques da equipe nos últimos jogos

Mauro Cezar: 'Michael tem sido uma boa válvura de escape'
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Michael parece ter reencontrado seu bom futebol que fez o Flamengo fazer um grande investimento na sua contratação. Desde que chegou ao Mais Querido, o atacante tem vivido seu melhor momento. Tem sido um dos poucos jogadores que estão conseguindo se destacar no time e quem mais tem buscado as jogadas.

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Contra o Athletico, era o atleta do Mengão com mais lucidez em campo. Tanto que sua substituição desagradou grande parte da torcida, assim como foi contra o Cuiabá. O camisa 19 tem esbanjado confiança e não tem medo de arriscar as jogadas. Durante o podcast “Posse de bola”, Mauro Cezar Pereira elogiou o atacante e disse que ele tem sido o destacado no momento em que o jogo coletivo rubro-negro piorou.

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“Reparem o Michael, por que ele tem se destacado minimamente? Porque o coletivo do Flamengo piorou. Então, um jogador que se destaca por arrancadas individuais, dribles, mudanças de direção, que são as características dele, chama a atenção, mesmo que as jogadas que ele tenta criar não resultem em nada. Quantas jogadas perigosas ele, de fato, criou? Quantos chutes perigosos ele deu? Quantos passes para companheiros finalizarem, ele deu? Não fez muita coisa, mas ele aparece, porque dribla, vai para cima, abre mais o campo. Quando o adversário está fechado, ele é uma boa válvula de escape, mas é o individual dele. Ele melhorou muito desde o começo da temporada 2021. Agora ele sai e isso chama negativamente a atenção porque como time, coletivamente cai de produção”.

O jornalista ainda pontou que Michael tem se destacado por suas jogadas individuais porque o coletivo do time não tem funcionado. Mauro Cezar ainda disse que isso é um sinal de que o trabalho de Renato Gaúcho ainda não tem rendido.

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“Você começa a fazer brilhar quem tenta fazer alguma jogada individual, mesmo que ela não resulte em muita coisa. É o caso do Michael, então ele começa a aparecer, a ser o ‘craque do time’, porque ele está sempre tentando um drible, ele consegue passar por dois ou três, a jogada não dá em nada, vai para a lateral, escanteio e tal, mas ele está ali, tentando abrir a fórceps a defesa adversária porque, coletivamente, o Flamengo não está conseguindo fazer isso. Agora, quando tem aquela ‘recaída’ Jorge Jesus, quando reativa alguns movimentos ali e está mais completo, aí é uma beleza, mas, até agora, o legado do Renato é muito pouco. É mais um legado negativo, e esse jogo de quarta-feira foi um horror”.