Libertadores: ‘Valor do ingresso da final é desrespeitoso’, opina jornalista

Celso Unzelte disse que a Conmebol quer cobrar preço de arena em estádio raiz

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Foto: Reprodução/Internet.

Os torcedores de Flamengo e Palmeiras se assustaram com o preço dos ingressos da final da Libertadores, divulgados pela Conmebol. O setor destinado para as torcidas dos dois times custam US$ 200, R$ 1.112 na cotação atual. Para se ter uma noção, o salário mínimo brasileiro é de R$1.100,00. Esse valor é inviável para o bolso de muitas pessoas que estavam se planejando para estar nessa grande final.

Fazendo uma comparação, o ingresso da final da Champions League entre Chelsea e Manchester City, custou R$ 451,98, levando em consideração a cotação nos dias atuais. Sendo assim, o valor cobrado pela Conmebol se torna mais abusivo ainda. Isso mostra que a Confederação de Futebol Sul-americano só está preocupada em lucrar e não pensa no amor do torcedor pelo clube de coração. Para Raphael Prattes, o preço cobrado é um desrespeito com os amantes do futebol.

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“O recado que a Conmebol passa ao cobrar esse valor de ingresso é o seguinte: Se você tem dinheiro, ok. Se não tem condições de desembolsar esse valor, não estará no estádio para acompanhar seu time na final da Libertadores. Isso vale também para a Sul-Americana, que tem ingressos um pouco mais baratos, mas ainda assim é muito acima da média do continente. É um total desrespeito”.

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Outro que também criticou bastante foi Celso Unzelte, para o jornalista, a Conmebol está cobrando preço de arena em um estádio raiz e onde as pessoas vivem uma outra realidade financeira. Lucas Paquetá vive grande momento com a torcida do Lyon.

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“Não pode uma passagem área custar R$ 1700 e o ingresso R$1100. Por mais que a passagem esteja na promoção, é o ingresso que está caro. Um jogo no Uruguai, em um continente pobre não pode ter esse valor. Uma das observações dessa final única é que não somos Europa. Aqui não é fácil o transporte, você não vai de trem de uma capital Sul-Americana para outra como vai na Europa em pouco tempo, aqui as pessoas não tem esse poder aquisitivo, aqui o turismo esportivo não é o mesmo porque as pessoas não tem uma vida que lhes permitam uma boa aposentadoria e uma série de coisas. Esse é o grande problema dessa final única. A gente fica brincando de europeu. Estão cobrando preço de arena em estádio raiz. No Brasil justificam que queremos conforto sem pagar, no Estádio Centenário não tem nem conforto”.