Após meses sem atuar no Maracanã por conta de reparos no gramado, o Flamengo volta ao estádio neste sábado na última rodada da Taça Guanabara. O retorno ao Maraca contra o Bangu também marca o início de uma metodologia citada por Paulo Sousa no início de trabalho do português, em janeiro. O treinador pediu à diretoria para viabilizar um jantar aos jogadores e comissão técnica logo após a partida, ainda no local do jogo. O jornalista Menon, do ‘UOL’ comentou o assunto.
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“As novidades assustam. Causam reação. Mesmo quando não são tão novidades assim. É o que se vê agora, quando Paulo Sousa, enfim, vai colocar em prática algo que anunciou em sua chegada. Após os jogos, haverá um jantar para a comissão técnica, jogadores e familiares. A intenção é fazer com que todos tenham alimentação adequada e balanceada no pós jogo, como no pré jogo. Algo normal. Qual o motivo de tanta revolta? Presença obrigatória. O adjetivo assusta”, escreveu Menon, antes de complementar:
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“Ex-jogadores se revoltam. E na justificativa, mostram apego ao passado e preveem uma rebeldia essencialmente antiprofissional. ‘Ah, o jogador adora sair rapidamente para tomar uma cervejinha com os amigos’. Pronto. Ponto para Paulo Sousa. Está claro que existe uma má alimentação e que precisa ser corrigida. Nenhum ex-jogador crítica churrasco de integração, né? Ah, vai perder o grupo. Ou seja, o jogador vai tentar derrubar o treinador porque precisa jantar adequadamente após esforço físico continuado por duas ou três horas? Assumir que isso é possível, é normalizar a falta de respeito ao clube”, completou.