Em busca da glória eterna, o Flamengo faz a partida de ida da semifinal da Libertadores nesta quarta-feira. No Maracanã, o Rubro-Negro encara o Barcelona de Guayaquil-EQU, às 21h30 (horário de Brasília). Em papo exclusivo com o DIÁRIO DO FLA, o jornalista e analista tático Rodrigo Coutinho detalhou como joga a equipe equatoriana do técnico Fabián Bustos.
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“É um time que geralmente joga com a posse de bola. Jogam com passes curtos dentro do campo do adversário, com passagem forte dos laterais, principalmente pelo lado direito. Os pontas flutuam bastante para dentro e os volantes ficam um pouco mais presos à marcação. Contra o Flamengo eles devem ter essa postura só no segundo jogo. Aqui no Maracanã, eles não devem atuar assim pela diferença dos elencos”, disse Coutinho, antes de completar:
“Acho que a principal dificuldade vai ser no segundo jogo, fora de casa, se o Flamengo não tiver uma postura de marcação forte. O Barcelona é um time organizado, que cria várias oportunidades de gol. Eles sabem o que fazer com a bola, então o Flamengo tem que estar atento e intenso para pressionar e retomar a bola. O Rubro-Negro tem que proteger bem os espaços e ter concentração nessa marcação por encaixe”, emendou o jornalista.
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As equipe chegam para o jogo em momentos totalmente diferentes na temporada. Enquanto o Rubro-Negro acumula vitórias e goleadas nos últimos jogos, o Barcelona-EQU venceu apenas um dos últimos seis confrontos que disputou. No campeonato equatoriano, a equipe ocupa a sétima posição e eliminou o Fluminense na última fase da Libertadores. Rodrigo Coutinho finalizou apontando os principais jogadores do time adversário.
“Tanto o Mastriani quanto o Garcês são jogadores que tem boa presença de área e incomodam. São fisicamente altos e cabeceiam muito bem. Mas o principal jogador do Barcelona é o Damián Díaz, é o jogador que pode fazer a diferença no confronto. Ele não é do nível dos jogadores do Flamengo, mas é tem um toque refinado, é inteligente, tem personalidade. Também é bastante experiente, chuta bem de média distância e deixa os companheiros na cara do gol. É o típico camisa 10 sul-americano”, encerrou.