Gabigol e Vinícius Jr foram titulares na partida contra o Chile. A Seleção Brasileira teve uma atuação muito abaixo e foi dominada no primeiro tempo. Tite teve o desfalque de nove jogadores que não foram liberados por seus times, a maioria de titulares.
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A atuação brasileira foi bastante criticada, mas o treinador também não passou ileso. As críticas para Tite foram, principalmente, pela escalação de Gabigol e Vinícius Jr para executar funções diferentes das que estão acostumados. De acordo com o mapa de calor dos dois, em muitos momentos estavam no campo defensivo. Para Mauro Cezar Pereira, Tite não soube aproveitar o que os dois jogadores têm de melhor.
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“É inexplicável a permanência do Neymar até o final do jogo, não tem explicação. A utilização de jogadores fora de posição, o Vinicius Junior nunca é escalado e ele põe o garoto para jogar de segundo lateral esquerdo, na segunda linha ali, marcando. Numa terceira linha imaginária, que tinha os zagueiros, os volantes, e ele perdido, coitado. Você olha o mapa de calor do Vinícius Junior e ele participou mais do jogo no campo de defesa do que no campo de ataque e o Gabigol também”.
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“O Gabigol era um ponta direita para ficar ali atacando aquele setor. Algum defensor incondicional do Tite dirá que ele jogou na direita como joga no Flamengo, mas no Flamengo ele joga na direita com liberdade para trocar de posição, para vir por dentro, para fazer aquele movimento da ponta para o meio, a famosa diagonal, buscando o espaço para finalizar, ele circula, olhe o mapa de calor do cara. Na temporada o Gabigol aparece em vários setores do ataque, prioritariamente no campo ofensivo, ontem ele apareceu mais no campo de defesa, e o adversário não era uma poderosa seleção, era esse Chile fraquinho”, disse Mauro Cezar Pereira no podcast Posse de Bola #157.