As jogadoras do elenco principal do Flamengo tiveram motivos suficientes para comemorar nesta quinta-feira. Isso tudo pelo simples fato de terem seus nomes estampados nos uniformes — o que é comum no futebol masculino desde 1994.
Anteriormente, o que ficava escrito no local onde costuma ser o nome da atleta, era “Marinha”, já que a maioria das jogadoras pertencem à Marinha do Brasil.
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Eis o momento exato em que as #MeninasDaGávea descobriram seus nomes no Manto Sagrado após linda recepção de toda comissão técnica presente. Cena de arrepiar. 🥺❤️🖤 #VamosFlamengo pic.twitter.com/OFWHUEV9UT
— Time Flamengo (@TimeFlamengo) June 3, 2021
Recentemente, o time feminino do Palmeiras foi às redes sociais para lançar uma campanha “Elas têm nome”. Que pedia para que as jogadoras tivessem seus nomes estampados nos uniformes, junto com os números.
“Não basta toda dificuldade do esporte com diferenças estratosféricas de salários, estruturas, equipamentos, marketing etc, as mulheres enfrentam mais esse silenciamento”, dizia a nota do clube paulista.
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Por fim, um dos motivos para se ter o nome das jogadoras é a melhor identificação em campo, o que, por consequência, facilita muito a vida de narradores, torcedores, fotógrafos, árbitros etc.
Gol no último minuto
A Camisa 10 Ana Carla fez um gol aos 44 dos segundo tempo e garantiu 3 pontos para o Flamengo na estreia da lateral Rayanne. As meninas da Gávea não fizeram um bom primeiro tempo, sofreram pressão do Cruzeiro e conseguiram se segurar. Por outro lado, a goleira Kaká fez, pelo menos, três defesas importantes. A dupla de zaga também se manteve muita segura. A partida foi para o intervalo empatada em 0 a 0.
Posteriormente, no segundo tempo o Rubro-Negro o técnico Celso mexeu na equipe e colocou em campo a Sorriso e a Andressa. O time voltou bem melhor e tomou o controle do jogo. A Sorriso entrou muito bem e dominou o lado esquerdo criando ótimas jogadas e levando muito perigo nas bolas paradas.
O Cruzeiro abriu o placar aos 7 minutos. A partir dos 10 minutos só deu Mengão. Aos 17 falta a favor do Flamengo pelo lado esquerdo. Débora Sorriso cobrou perfeitamente, na cabeça da meio-campista Jayanne. A goleira do Cruzeiro ainda tenta chegar, mas é tarde demais! Ótimas chances criadas, mas a bola teimava em não entrar e a virada não vinha.
Até que aos 44 minutos falha na zaga do Cruzeiro, e a bola sobra limpa para a minha camisa 10 Ana Carla, que manda um chute forte com o pé direito! VIRADA EM MINAS e mais uma assistência da Sorriso!
