‘Irregularidade do Flamengo é responsabilidade dos jogadores ou de Paulo Sousa?’, questiona jornalista

Equipe rubro-negra não fez uma boa partida

'Irregularidade do Flamengo é responsabilidade dos jogadores ou de Paulo Sousa?', questiona jornalista
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O Flamengo demonstrou muita dificuldade para furar o sistema defensivo do Vasco. A equipe cruzmaltina entrou na partida com objetivo de se defender bem e tentar sair no contra-ataque. O Mengão não teve criatividade e abusou nas tentativas de ligações diretas entre defesa e ataque, que os adversários levaram vantagem na maioria das vezes.

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André Rocha, colunista do portal “UOL”, questionou se a responsabilidade para a irregularidade do Flamengo era responsabilidade dos jogadores ou de Paulo Sousa. O Mais Querido foi uma equipe lenta e previsível, que em mais um clássico contra o Vasco, não soube aproveitar a diferença abissal entre os elencos para ter um melhor desempenho.

“Responsabilidade do treinador? Em parte, porque as escolhas são dele. A menos que o vestiário já esteja engolindo silenciosamente Paulo Sousa e ele se veja “obrigado” pelo contexto a escalar Arão e Everton Ribeiro, lideranças importantes que não estão em um nítido ocaso, como os Diegos, Alves e Ribas.”

“Se for isso, o Flamengo estará andando em círculos e tanto faz se o técnico é Dome, Ceni, Renato ou Sousa. Será sempre o time com a maioria de 2019 à espera da “chama” dos tempos de Jorge Jesus, algo que não teria garantia nem se o ex-treinador do Benfica retornasse.”

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O jornalista criticou bastante a postura e desempenho da equipe. Para ele, o quarteto Arrascaeta, Bruno Henrique, Everton Ribeiro e Gabigol não consegue mais produzir algo parecido com o que fizeram em 2019 e que o “status” do quarteto acaba “privando” que jogadores como Marinho, Pedro, Lázaro, Vitinho tenham mais oportunidades.

“Everton Ribeiro, De Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique não produzem algo parecido mais nem de “memória”, ou do entrosamento adquirido em todo esse tempo. O status do quarteto fecha portas para mais oportunidades a Marinho, Pedro, Lázaro, Vitinho e não oferece uma resposta sólida no campo.”

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“É muito pouco para quem quer tanto na temporada. Mesmo em início de temporada, na competição menos importante. Pior é a sensação de “déja vu”, independentemente de quem está no comando técnico,” concluiu André Rocha.