A Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu manter em sigilo o inquérito que investiga as agressões ocorridas entre Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, e um torcedor do clube em um shopping da cidade em 19 de setembro. A decisão de manter o sigilo tem como objetivo evitar vazamentos de informações e proteger menores de idade envolvidos no incidente. Até o momento, somente o delegado responsável pelo caso e o inspetor têm acesso ao conteúdo do inquérito.
A advogada que representa o torcedor agredido afirmou que ainda não teve acesso às imagens das câmeras de segurança do local. A intenção da defesa do torcedor é entrar com um processo por danos morais e materiais contra Marcos Braz. O delegado responsável pelo caso informou que a advogada terá acesso às imagens das câmeras ainda nesta semana. A polícia aguarda também as imagens da loja onde Marcos Braz estava antes do incidente para concluir o inquérito.
A confusão ocorreu quando Marcos Braz estava em um shopping com suas filhas, e o torcedor o abordou cobrando pelo desempenho do time. As agressões começaram, envolvendo também seguranças do dirigente. Braz teve que sair do local escoltado pela polícia. Tanto o dirigente quanto o torcedor registraram queixas na delegacia, alegando ameaça e lesão corporal, respectivamente.