Em participação no programa “Live do Flamengo”, do “UOL Esporte”, Renato Maurício Prado criticou o jogo da equipe rubro-negra no Maracanã. Segundo o jornalista, “impressionou a falta de ideias” do Mais Querido. Mesmo assim, o Rubro-Negro venceu o Atlético-GO por 2 a 0, no Maracanã, em jogo atrasado da 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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“O Flamengo continua pobre de ideias com o time já quase completo. Hoje [ontem], estava faltando Arrascaeta e Filipe Luis. Essa formação que o Renato Gaúcho fez, com Everton Ribeiro de um lado e Michael de outro, deixa o meio-campo sem nenhum armador. O Andreas esteve muito mal, talvez em sua pior partida pelo Flamengo. O time não conseguiu criar nada. Me impressionou a falta de ideias e a necessidade de sempre cruzar bola alta na área. Por que não vai ao fundo? Quando foi e cruzou para trás, saiu o gol do Michael”, opinou Renato Maurício Prado.
“O Flamengo fez um primeiro tempo bem fraco, com enorme dificuldade para criar jogadas. O gol saiu, talvez, na única jogada mais bem trabalhada. No segundo tempo, quando o Flamengo melhorou um pouquinho, mas nada de tão excepcional, o Atlético-GO passou a dar espaços e tentou sair para buscar o empate”, analisou o jornalista.
Flamengo x Palmeiras: Final da Libertadores
Além disso, o jornalista apontou que o Renato Gaúcho precisa mudar esse estilo de jogo da equipe antes da final da Copa Libertadores, no dia 27 de novembro. De acordo com RMP, não há “dúvidas de que o Palmeiras vai jogar fechado”.
“Insisto: me preocupa a falta de criatividade do Flamengo quando enfrenta adversários fechados. Ninguém tem dúvidas de que o Palmeiras vai jogar fechado. O Renato Gaúcho tem vinte e poucos dias para resolver isso. Também não pode achar que, quando o Arrascaeta voltar, resolve. Ele não é um super-homem; é um ‘jogadoraço’, mas não é ele, sozinho, que vai ter que encontrar os espaços. O Flamengo precisa voltar a ir à linha de fundo, em vez de só cruzar bola alta, e uma série de coisas que, se não fizer, vai ter muita dificuldade contra o Palmeiras”, conclui Renato Maurício.
