Na última quinta-feira, a Seleção Brasileira goleou o Uruguai por 4 a 1, na Arena Pantanal, pela 12ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Inicialmente, Gabriel Jesus foi titular, enquanto que Gabigol ficou no banco de reservas. No entanto, o atacante rubro-negro entrou no segundo tempo e marcou um gol de cabeça, fechando a goleada. A partir disso, o jornalista Victor Birner, em participação no programa “Linha de Passe”, afirmou que “Gabigol ainda não fez o suficiente para ganhar a posição do Gabriel Jesus”.
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“Sobre a questão do Gabriel Jesus e Gabigol, temos que pensar o seguinte: o Gabigol ainda não fez o suficiente para ganhar a posição do Gabriel Jesus. A gente pode fazer alguma crítica ao Gabriel Jesus na questão das finalizações. Nas Eliminatórias Sul-Americanas anteriores, ele voou, desequilibrou diversos jogos. Chegou à Copa do Mundo, ele apagou na hora de finalizar, sentiu. Talvez por ter sido o primeiro Mundial, talvez essa coisa da cobrança, ou só a fase mesmo, porque é um torneio curto e até os grandes artilheiros ficam às vezes três semanas ou um mês sem fazer gols. Ele [Gabriel Jesus] não é um grande artilheiro, mas é um cara que sabe finalizar. Mas o Gabigol ainda não se mostrou um jogador capaz de substituir o Gabriel Jesus. O que eu acho que o Tite tem que fazer é dar oportunidade para isso”, disse Victor Birner.
“O Tite tem que se colocar numa situação complicada. Eu apostaria, por exemplo, há um mês que o Richarlisson e o Gabriel Jesus seriam titulares na Copa do Mundo. Hoje eu tenho alguma dúvida sobre isso. E o Tite precisa colocar dúvidas em si mesmo e na gente. Ele precisa colocar os jogadores em campo para gente poder ter uma definição de quem se encaixa melhor”, complementou o jornalista.
Enfim, as próximas atuações da Seleção Brasileira serão nos dias 11/11 (contra a Colômbia) e 16/11 (contra a Argentina). O Brasil é o líder isolado da disputa de classificação para a próxima Copa do Mundo, com 31 pontos e 93,9% de aproveitamento (11 jogos, 10 vitórias e 1 empate). Assim, fecham o G4 a Argentina (25 pontos), o Equador (17 pontos) e o Colômbia (16 pontos).