Nesta terça-feira (8), o Fluminense realizou ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD), um pedido de inquérito para a apuração do vídeo em que Gabigol, denunciou sofrer injúria racial no Fla-Flu deste domingo (6). O vídeo foi publicado pela jornalista Isabelle Costa e foi repostado pelo camisa 9 nas redes sociais. A informação foi dada pelo ”GloboEsporte”.
O árbitro do clássico, Alexandre Vargas Tavares de Jesus, também relatou o caso de racismo na súmula da partida. No entanto, relatou que não identificou os gritos para o atacante. No documento, o juiz informou que soube do caso apenas após a partida, através da imprensa.
“Tomei conhecimento após a partida através da mídia, da circulação de um vídeo nas redes sociais, onde torcedor (s) localizado (s) no setor oeste inferior, destinado a torcida visitante (Fluminense), supostamente ofendem com gritos racistas, o atletas Gabriel Barbosa da equipe CR Flamengo. Não foi possível identificar da minha posição dentro do campo o suposto grito com ofensa racista ao atleta”, escreveu o árbitro na súmula.
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Em entrevista para o programa ”Redação SporTV”, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, já havia comunicado que iria encaminhar o pedido do inquérito ao TJD para uma apuração. O presidente também declarou que, até o momento, o clube não tem comprovação jurídica de que os gritos racistas tenham sido proferidos, revelando que o áudio do vídeo publicado, é inconclusivo.
”A posição do Fluminense é de que o áudio ainda é inconclusivo, solicitamos as câmeras e os possíveis áudios que tenham no estádio. Neste momento, juridicamente, o Fluminense não tem comprovação de que a frase dita no meio daquele tumulto foi exatamente aquela que as pessoas acham que foi dita e, se ela foi dita, nós repudiamos integralmente. Por isso estamos buscando apurar os fatos e tentar descobrir quem disse a frase, se a frase é aquela. Nossa intenção é descobrir quem foi, coibir e punir. Se for sócio do clube, será devidamente punido, nós não toleramos esse tipo de atitude”, declarou Mário Bittencourt.