O Flamengo sofre grande crise política nos bastidores da Gávea. Nesse sentindo, Rodolfo Landim, atual presidente do clube, teve recentemente baixas importantes de componentes na direção do clube. Contudo, o desmonte do Conselho do Futebol foi apenas a ponta do iceberg de uma crise política que se avoluma na atual gestão. Com um pouco mais de um ano da reeleição, o atual mandatário do clube já sofre com dissidências.
A principal baixa, sem dúvida, é a de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que abandonou o Conselhinho e manteve apenas o cargo de presidente do Conselho de Administração. A relação entre dirigente e mandatário, se estremeceu nos últimos meses, tanto na condução do futebol quando dos temas institucionais. Do mesmo modo, o vice de finanças, Rodrigo Tostes, é crítico do modelo adotado para o futebol, e tem demonstrado sua insatisfação em reuniões de diretoria semanais.
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No meio do furacão, Landim ignora movimentos de oposição no Flamengo. Desse modo, o presidente foca em manter e estruturar uma base forte aliados. Contudo, neste mês, além de Bap, saíram Dekko Roisman, que integrava o grupo Fla Fut, e Fábio Palmer, do Ideologia Rubro-negra (IRN). Dessa forma, o único conselheiro que permaneceu foi Diogo Lemos, do Sinergia Rubro-negra.
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Por fim, outro cenário que pode gerar novas desistências na gerência de Rodolfo Landim é a carta publicada em tom de crítica a atual gestão. Ela, foi assinada por sócios com apoio dos ex-presidentes Kleber Leite, Márcio Braga e Eduardo Bandeira de Mello nesta quinta-feira (23). Isso porque, existem vice-presidentes da gestão Landim como Maurício Gomes de Mattos, de Consulados e Embaixadas, e Adalberto Ribeiro, de Relações Externas, que são do grupo de Braga.