Segundo o jornalista, André Rocha, Athletico finalizou 27 vezes contra a meta de Matheus Cunha na Arena da Baixada. Cinco no alvo, duas nas traves com Vitor Roque e Cuello. Pressionou pelos lados com Khellven e Canobbio e teve volume com recuperações de bola.
Para André, a opção pelo 4-1-4-1 com Everton Ribeiro e De Arrascaeta nas pontas, como em 16 minutos do segundo tempo contra o Palmeiras, não conseguiu reter, nem trabalhar na bola no ataque, isolando Gabriel na frente do ataque.
O time de Jorge Sampaoli teve mais sorte que juízo no primeiro tempo, mas melhorou na segunda etapa. Com a vantagem, resistiu melhor às investidas do adversário, que desfez o esquema com três zagueiros depois da entrada de Lucas Esquivel na vaga de Zé Ivaldo e foi, por necessidade, adiantando linhas e cedendo espaços às costas.
Gabi foi o personagem da partida. Provocou a torcida do Athletico no aquecimento, na comemoração do gol contra e também na do anulado, pressionando a arbitragem a validar.Com problemas coletivos, mas atuações decisivas atrás e na frente, o Flamengo venceu o “tira-teima” no quinto confronto seguido entre os times na Copa do Brasil.
