Recentemente, o Flamengo anunciou um faturamento de R$ 984 milhões após uma revisão no orçamento. Inicialmente, a estimativa era de R$ 953 milhões. No entanto, quanto aos valores das premiações, o clube só incluiu o Campeonato Brasileiro. Dessa forma, ficaram de fora as premiações da Copa do Brasil e da Copa Libertadores. Mas, caso o Flamengo chegue às finais nas duas competições, há a chance do clube alcançar a marca de R$ 1 bilhão.
Em entrevista ao site GE, Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças do Flamengo, falou sobre a expectativa de chegar a tal marca. Segundo ele, não é para ficar satisfeito caso isso aconteça.
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“Não vamos ficar satisfeitos quando chegarmos a R$ 1 bilhão, queremos muito mais ainda. Por isso temos os projetos do banco digital, FlaTV+, internacionalização, que nos dá a chance de receita em moeda forte, e o edital do Maracanã, que também vemos como um potencial enorme de receita”, disse Rodrigo Tostes.
Além disso, o vp do Flamengo falou sobre o endividamento do clube. Isso porque, depois de dois anos de pandemia, o Mais Querido teve uma redução na sua dívida.
“Nós estamos com um endividamento menor do que o de 2019, mesmo com os dois anos de pandemia. Em 2019 era de R$ 338 milhões, em 2020, R$ 440 milhões, e agora vamos ficar em R$ 335 milhões”, respondeu o vice-presidente.
Novas receitas e venda de jogadores do Flamengo
Sobre as novas receitas do Flamengo, Rodrigo Tostes disse que foi muito importante para o clube começar a assumir alguns riscos. Dessa forma, o Mais Querido entregou uma receita que não estava prevista inicialmente.
“O Flamengo passou a assumir riscos. O Carioca foi um ótimo exemplo. Decidimos criar a plataforma de streaming para vender aos nossos clientes. Corremos riscos e encaramos com seriedade. Conseguimos entregar uma receita que não estava prevista. O desempenho esportivo também superou. Teve a receita do Brasileiro (terminou em 2021), da Supercopa, liga de basquete…”, disse Rodrigo.
Mas outro ponto importante da entrevista foi a venda de jogadores. Assim, o entrevistado disse ao GE que o aumento financeiro neste quesito diz respeito a um trabalho em conjunto.
“Em um ano de pandemia, sem bilheteria e com queda de sócio-torcedor, mantivemos performance esportiva e conseguimos aumentar receita, diminuímos dívida e aumentamos investimento. Como foi feito? Com trabalho em conjunto. Jurídico, futebol, financeiro, marketing… O processo de gestão de custos. Seguramos para não gastar o que não era essencial. No futebol, tivemos de venda bruta (sem descontar a comissão de empresários, por exemplo) um valor de R$ 100 milhões a mais do que o orçamento previa”.