Com elenco estrelado, o Flamengo perderá alguns craques nas próximas semanas para a disputa Copa América no Brasil. Por conta disso, o vice-presidente geral do clube, Rodrigo Dunshee, disse que o Rubro-Negro foi ao STJD pedir a paralisação do Campeonato Brasileiro. Em publicação nas redes sociais, o jornalista Rodrigo Mattos, do ‘UOL Esporte’, concordou com a postura do Fla.
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“Flamengo tá certíssimo em tentar parar o Campeonato Brasileiro pela Copa América. É uma aberração seleções desfalcarem times por nove rodadas, desequilibra o campeonato, sim, e não só contra o Flamengo, também o Palmeiras e o Atlético-MG que perdem jogadores relevantes. São punidos por investir”, disse o jornalista.
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O Rubro-Negro perderá a dupla Gabriel Barbosa e Everton Ribeiro para a Seleção Brasileira; o meia De Arrascaeta para o Uruguai; e o lateral-direito Mauricio Isla para o Chile. O zagueiro Rodrigo Caio se lesionou nas Eliminatórias da Copa com a equipe de Tite e foi substituído por Thiago Silva. O torneio continental começa neste domingo, dia 13, se encerrando apenas no dia 10 de julho.
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“A CBF precisa promover o equilíbrio das competições. A base da competição é a isonomia entre os concorrentes e isso está no artigo primeiro do regulamento. Somos a favor da seleção, mas com paralisação do campeonato. O mundo civilizado funciona assim. Não podemos prosseguir sacrificando as competições nacionais e os clubes para fazer frente às seleções. Não dá para retroceder. Por conta desse desequilíbrio, o Flamengo se socorreu ao STJD, para que, como em 2019, seja paralisado o Campeonato durante a Copa América”, escreveu Dunshee nas redes sociais, na última quinta.
“Não estamos sendo ouvidos pela CBF, o que nos fez pedir a intervenção da justiça desportiva. É a oportunidade que temos de rever certos conceitos. Não há como privar alguns clubes de seus melhores jogadores e outros não. Acreditamos que a justiça será feita. Quem trabalha com verdade e com ética não pode deixar de buscar seus diretos. O regulamento precisa ser cumprido. Há que se ter igualdade de oportunidades entre os participantes e isonomia. Basta ler o regulamento”, completou o dirigente.
