‘Falar que Paulo Sousa não serve após dois jogos é brincadeira’, afirma Mauro Cezar

Flamengo perde primeiro clássico da temporada

Na lata! Sinceridade de Paulo Sousa é bem vista por jogadores e diretoria
Foto: Flamengo / Gilvan de Souza

O Flamengo conheceu a primeira derrota sob o comando de Paulo Sousa. Nesse sentindo, o Rubro-Negro perdeu o Fla-Flu deste último domingo por 1 a 0, no Nilton Santos. Dessa forma, o trabalho do treinador português começou a ser questionado. Contudo, para Mauro Cezar Pereira, afirmar ser muito cedo para criticar o técnico.

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“Quando se fala que vai virar pré-temporada, é pré-temporada. O técnico é português, veio lá da Polônia, estava na Europa, ele não conhece os jogadores a fundo, ele vai fazer as experiências. Foi uma atuação ruim do Flamengo e também foi atuação ruim do Fluminense, alguém gostou da atuação do Fluminense?”, questionou Mauro Cezar no programa “Posse de Bola”, do UOL Esportes.

“As experiências são algo inerente a este momento, não há como montar um time com uma nova comissão técnica de uma hora para outra, as pessoas precisam aprender isso. O Guardiola sofreu no primeiro ano dele de Premier League, hoje ele domina o futebol na Inglaterra e põe todo mundo no bolso”, completou.

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Caso de Jorge Jesus 

Além disso, Mauro relembrou o início ruim de Jorge Jesus no Flamengo. Posteriormente o treinador português veio a ganhar grandes títulos com o Mais Querido e caiu nas graças da torcida. Ou seja, é preciso dar tempo para Paulo Sousa organizar a equipe Rubro-Negra nos seus padrões táticos.

“Jorge Jesus, para quem não se lembra, foi eliminado na primeira competição que disputou, que foi a Copa do Brasil pelo Athletico-PR nos pênaltis, quase foi eliminado da Libertadores pelo Emelec, colocou o Rafinha no meio-campo, em jogo de Libertadores fora de casa. Eliminou nos pênaltis o Emelec e no jogo seguinte estreou o Filipe Luís na Bahia para marcar o Artur, e o Flamengo tomou de 3 a 0, com três gols do Gilberto”, relembrou Mauro.

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“Entendo a insatisfação com o resultado, com a atuação, o torcedor tem todo direito de ficar assim, mas sentenciar um fim de trabalho, técnico não serve, aí realmente é demais, aí é descer o nível do debate, porque não tem condição, em dois jogos, aí é brincadeira”, concluiu.