Em pedido de ajuda, jogadores brasileiros, que atuam no Shakhtar Donetsk e no Dynamo de Kiev, postaram vídeo na internet pedindo socorro. Os atletas pedem que governo brasileiro evacue-os da Ucrânia. Isso porque, na madrugada desta quinta-feira, o país entrou em guerra contra a Rússia e já sofre com ataques no território.
No momento, os jogadores estão com as famílias em um hotel na capital ucraniana, Kiev. Ao todo, são 12 jogadores brasileiros coagidos no país, sendo Alan Patrick, ex-Flamengo, um deles. Nomes conhecidos como: Marlon, ex-Fluminense, David Neres, ex-São Paulo e Pedrinho, ex-corinthians, também aparecem na filmagem.
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“A gente está aqui pedindo ajuda pra vocês através desse vídeo devido à falta de combustível que existe na cidade, fronteira fechada, espaço aéreo fechado, não tem como a gente sair. A gente pede muito apoio ao governo do Brasil, que ele possa nos ajudar. E espero que vocês possam nos ajudar promovendo esse vídeo pra que ele possa alcançar o maior número de pessoas possível”, disse Marlon, zagueiro de 26 anos.
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Por fim, o cenário na Ucrânia ainda é instável. Após bombardeamentos e ações intervencionistas do governo Russo no país, o espaço aéreo está fechado. Ou seja, não existe maneira de sair do território ucraniano por vias aéreas. Além disso, as fronteiras terrestres estão temporariamente fechadas e a crise de combustível também assola as cidades.
Nota oficial do governo brasileiro
Por sua vez, o governo brasileiro já emitiu uma nota oficial referente a situação dos brasileiros que residem na Ucrânia. Dessa forma, as autoridades prometem traçar ações diplomáticas para tratar da crise no país europeu. Contudo, ainda não entrou em detalhes sobre como poderá ajudar os brasileiros que estão em território Ucraniano.
“O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia. O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil. Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”
