O Flamengo alcançou mais um objetivo na temporada e se classificou para as semifinais da Copa do Brasil. De acordo com Francisco Aiello, a vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, no Maracanã, não foi tão boa. Em participação no programa “Redação SporTV”, o jornalista afirmou que o “erro do Flamengo foi ter entrado na pilha do Grêmio”. Além disso, Francisco disse que o adversário não tinha a intenção de jogar futebol.
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“Zero futebol no primeiro tempo. A coisa só melhora realmente no segundo tempo. Eu acho que não teve futebol no primeiro tempo por vários motivos. Um deles, o placar construído pelo Flamengo no primeiro jogo. Ou seja, o jogo começou 4 a 0 para o Flamengo. Quem deveria tomar a iniciativa, quem deveria tentar jogar futebol era o Grêmio. E o Grêmio não quis jogar futebol. A entrada do Borja no Rodrigo Caio, a falta que ele comete logo no início do jogo já demonstrava basicamente qual era a intenção do Grêmio. O erro do Flamengo para mim foi ter entrado na pilha do Grêmio. Acho que o futebol que o Flamengo jogou no segundo tempo poderia ter jogado no primeiro”, disse Francisco Aiello.
“No segundo tempo, o Flamengo se impôs. Prevaleceu não só o time do Flamengo, mas sobretudo as alterações, o banco de reservas. Hoje o elenco do Flamengo é capaz de fazer as cinco trocas e o time não perder qualidade, porque o banco de reservas do Flamengo está cada vez mais qualificado. Então, o Renato mexe no time, ele melhora no segundo tempo e tem uma classificação totalmente segura para a semifinal da Copa do Brasil”, complementou o jornalista.
A substituição de Gabigol por Pedro no Flamengo
Outro ponto que o programa “Redação SporTV” levantou foi a substituição de Gabigol por Pedro no segundo tempo. De acordo com Carlos Eduardo Mansur, a decisão de Renato Gaúcho foi muito importante não só pelos dois gols de Pedro, mas também pelas circunstâncias da partida.
“É extremamente razoável a saída dele. Pelo que é o calendário, pelo que é a exigência, pelo que era a situação da partida e por você ter um jogador do nível técnico do Pedro, que não vinha no seu melhor momento, mas que tem nível para ser titular e que, naturalmente, demanda mais minutos em campo, pela qualidade técnica e que ele seria um jogador muito mais usado em todos os outros clubes do campeonato, com exceção, talvez, do Atlético-MG, que tem o Hulk e o Diego Costa. Mas é natural isso. Um saiu para a entrada do outro, o que já era uma rotina. Agora, a saída do Gabigol era muito razoável pelas circunstâncias e a entrada do Pedro modificou bastante o panorama pelo que ele foi capaz de gerar não só de finalizações, mas, inclusive, de jogadas para o time, por exemplo no segundo gol, em que ele participa ativamente da construção”, disse Carlos Eduardo Mansur.