Entenda porque o Flamengo está confiante em relação ao processo com o Banco Central

Jurídico do Mais Querido entende que irregularidades da época já prescreveram

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(Foto: Reprodução)

Na última terça-feira, o Flamengo conseguiu a primeira vitória na justiça. Mesmo de forma provisória, o Mais Querido conseguiu uma redução no valor da penhora no processo junto ao Banco Central de R$ 127 milhões para R$ 10 milhões.

De acordo com o ‘GE.com’, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) dará o veredito final em breve e os dirigentes rubro-negros alegam que a cobrança dos valores é excessiva, e pelo tempo boa parte das irregularidades já deveriam ser prescritas.

O Flamengo trata como injusta a penhora no valor de R$ 127 milhões que foi solicitada pelo Banco Central, em janeiro deste ano. Os dirigentes rubro-negros entendem que a penhora do imóvel do Ninho do Urubu era suficiente até sair a decisão do STJ.

A diretoria do Mais Querido entende que o valor de R$ 10 milhões está mais próximo do valor real, O Flamengo alega que o Banco Central perdeu o prazo da cobrança das infrações e aplicou multas indevidas. Os rubro-negros ainda alegam que o órgão estabeleceu as multas que somam os R$ 127 milhões, com base no teto máximo e não com base na jurisprudência.

O Mais Querido até o presente momento está vencendo o processo por 1 a 0, no último dia 15 a ministra Regina Helena Costa pediu vista, que se trata de um tempo maior para analise do processo. Faltam outros quatro votos para a conclusão do processo. A expectativa é que a decisão saia em breve.

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Em entrevista ao ‘GE.com’, o VP jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, se mostrou muito confiante em uma vitória do Mais Querido. O dirigente fez uma força-tarefa no jurídico do clube trabalhando neste processo.

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“Montamos uma força-tarefa no departamento jurídico do clube para trabalhar em cima desse processo por entender que boa parte das irregularidades indicadas no período já prescreveram. Nossa percepção é de que cobranças das multas devem ser reduzidas ao valor de R$ 10 milhões ou até mesmo eliminadas diante do decurso do prazo prescricional”, disse Rodrigo Dunshee.