Economista compara finanças de Flamengo e Atlético-MG; veja diferenças

Clubes se transformaram em potências esportivas e financeiras

Economista compara finanças de Flamengo e Atlético-MG; veja diferenças
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Flamengo e Atlético-MG são as duas equipes do momento no futebol brasileiro. Neste sábado, os dois se enfrentam no Maracanã, às 19h, para mostrar que o investimento financeiro feito nas equipes tem dado resultado. Se o time de Cuca ganhar, fica mais perto da taça. Se o Mais Querido vencer, continua vivo na briga pelo título brasileiro.

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Dentro de campo se parecem, mas fora das quatro linhas optam por modelos de gestões diferentes. O Flamengo passou por uma reestruturação que o colocou como detentor do maior faturamento do futebol brasileiro. Com isso, o clube consegue comprar e pagar altos salários para ótimos jogadores que estejam disponíveis no mercado. O faturamento desse ano deve ficar na casa de R$ 1 bilhão. O Atlético-MG tem recebido dinheiro empresários torcedores do clube, mais conhecidos como mecenas, segundo o “GE”.

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No primeiro semestre de 2021, os atleticanos registraram R$ 72 milhões em receitas. Nesse valor já estão os direitos de transmissão, patrocínios, associações e transferências de atletas. Já o Mais Querido, teve R$ 365 milhões em arrecadação.

O “GE” reproduziu números coletados por Cesar Grafietti, economista que lidera o estudo sobre as finanças do futebol no Itaú BBA que apontam os valores investidos em direitos dos atletas.

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Flamengo (Fonte Itaú BBA)

2017 – R$8 milhões
2018 – R$ 47 milhões
2019 – R$ 31 milhões
2020 – R$ 251 milhões

Atlético-MG

2017 – R$87 milhões
2018 – R$ 135 milhões
2019 – R$ 223 milhões
2020 – R$ 167 milhões

“Os dois estão em fases diferentes de desenvolvimento. O Flamengo tem um projeto que já deu certo. Pode desandar, mas já deu certo. O Atlético-MG está em um projeto que conta com mecenas, que carrega dívida muito grande, mas que tem ativos não ligados a futebol para ajudar a pagar essa conta. Só vai dar para comparar os dois quando os projetos forem finalizados”, disse Cesar Grafietti.